O Bahia tinha tudo para conquistar os três pontos jogando na Arena Fonte Nova onde tinha um bom aproveitamento diante do tímido Londrina repleto de desfalques e abrir 3 pontos da primeira equipe fora do G-4, porém, o time fez uma partida terrível, pífia, assustadora neste sábado, a pior até o momento na Série B, errou tudo que tinha direito, não criou absolutamente nada e acabou perdendo para o time paranaense por 2 a 1, derrota que custou a vaga no grupo dos quatro derrubando o tricolor para a 5ª posição ainda com 17 pontos e agora com duas derrotas consecutivas deixando a situação complicada, já que terá que recuperar os pontos perdidos fora de casa contra Tupi-MG e Brasil de Pelotas.
O futebol apresentado pelo Bahia no primeiro tempo foi assustador, o time entrou em campo totalmente desligado, com o freio de mão puxado, e tomou gol relâmpago no primeiro minuto de jogo marcado por Zé Rafael, por sorte não viu o Londrina aumentar o marcador. O Esquadrão encontrou espaço, dominou a posse de bola, trocou passes, tentou agredir o adversário, principalmente pelas laterais, mas foi improdutivo, não teve criatividade e esbarrou no bloqueio paranaense que entrou em campo com duas linhas fixas defensivas dificultando as ações ofensivas do tricolor baiano e apostando nos contra-ataques, só conseguindo o empate em lance de bola parada com Juninho cobrando falta com perfeição depois de muita insistência.
O segundo tempo seguiu entediante, o Bahia pouco incisivo e o técnico Doriva esperou mais 15 minutos para sacar o apagado Thiago Ribeiro que mais uma vez provou ter vindo para Salvador à passeio e não para jogar futebol. Foi visível a falta que Renato Cajá e Feijão (suspensos) fizeram a equipe, principalmente o segundo que vinha sendo peça fundamental dando consistência ao setor defensivo e ajudando na ligação defesa/ataque. Paulo Roberto totalmente apático e perdido em campo, a defesa uma avenida com os zagueiros batendo cabeça, o ataque improdutivo e inofensivo. O empate até caminhava para ser um “BOM” resultado, ou diria aceitável pelo que o Esquadrão produziu no contexto do jogo, mas já nos minutos finais Jô aproveitou a imensa liberdade da defesa mandante e fez o segundo do Londrina, batendo o último prego e fechando o caixão tricolor.