Bahia 2×1 Avaí: Redenção, Erros Crônicos e o Alívio!

O Bahia iniciou com o pé direito na Série B de 2016, nada mais que uma obrigação pela superioridade e por jogar em casa diante de seu torcedor enfrentando o Avaí, que logo aos 18 minutos ficou com 10 jogadores em campo devido a expulsão do lateral Alemão que aplicou um “yoko-geri” no volante Paulo Roberto, dando uma colher de chá e facilitando o trabalho do time comandado por Doriva, que passou a dominar e encurralou a equipe catarinense no campo de defesa, mas apresentou as mesmas deficiências dos jogos anteriores contra Vitória e América-MG, voltou a pecar nos cruzamentos e nas finalizações em jogadas previsíveis, mas acabou vencendo pela insistência e foi para o intervalo com o 1 a 0 no placar.

Se tivesse mais tranquilidade e eficiência, o Esquadrão poderia ter feito um placar mais robusto e até fechado logo o caixão já nos primeiros 45 minutos. As principais armas do time eram as bolas alçadas na área pelos laterais e os “pontas” Danilo Pires e João Paulo, faltava caprichar mais nos cruzamentos e quando isso aconteceu, Moisés achou Zé Roberto na área e o contestado atacante mandou se redimiu marcando de cabeça e calando os críticos. No segundo tempo, continuou jogo de um time só, o Bahia com a superioridade numérica seguiu no campo de ataque e o segundo era questão de tempo, e veio novamente com ele, Zé Roberto, aproveitando cruzamento de Tinga e tocando de letra para o fundo gol dando números finais ao embate com uma pintura e colocando a minha profecia em ação. Faltou só acertar aquela bicicleta e fechar com chave de outro pedindo música no Fantástico. 

Tava tudo correndo dentro do esperado, até que uma desatenção da defesa deu de brinde o gol de honra ao Avaí já no apagar das luzes por sorte, sem tempo para reação, parou por aí. 2×1 e 3 pontos na conta. Digo e repito, o resultado foi aceitável, o placar não! Ainda é preciso melhorar e MUITO, corrigi os velhos erros defensivos e ofensivos, é inadmissível ver o time sofrer para marcar dois míseros gols diante de um adversário limitado e com 10, e ainda conseguir a “proeza” de ser vazado com o jogo na mão.

Não foi uma partida de encher os olhos, é verdade, mas ninguém em sã consciência esperava um futebol vistoso com o time que entrou campo, ainda “remendado” e sem algumas peças importantes. Mas venceu, e isso é o que importa na Série B. Ganhar em casa e pontuar fora. Ainda mais quando seus concorrentes diretos ao acesso também vencerem seus jogos. É apenas a primeira batalha das 38 com destino à elite do futebol brasileiro, e o próximo desafio é contra o Paraná, sábado, dia 21, no Durival de Britto.

Veja a profecia:


Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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