Nesta quarta-feira com Santa Cruz x Bahia e na quinta-feira com o Sport-PE encarando o Campinense, ambos em Recife, a Copa do Nordeste entra na sua reta final, reservando fortes emoções para os torcedores dos três estados, especialmente para nós, os baianos de modo particular pela presença do Esporte Clube Bahia, o clube despachadamente de maior torcida em toda a região, portanto, essa quarta-feira é dia da Bahia inteira na Copa do Nordeste, seja com os 70% dos tricolores fazendo fé pelo sucesso do time baiano, e os outros 30% composto do ausente e dos ressentidos, é claro, fazendo figa e cruzando os dedos apostando e rezando pelo fracasso do bicampeão.
Bom, para que este papo de ausente e ressentidos não se transforme em conversa ao estilo “Gato Prepado”, como se diz lá no Acre quando falta objetividade em uma afirmação, fica esclarecido e definido que o ausente é o Esporte Clube Vitória, já os ressentidos são muitos, mas vale destacar os amigos do outro lado do muro: Plinio Seixas, Victor Hugo, Rita Silva, Roxo, Beto Carioca, Levi Almeida, Amauri, Tuaregue, Capitão Caverna, José Roberto, Robert Cardoso, Vovo-Mundico, Adeildo Júnior, Ailson de Vila Velha (este nem tanto), Leão da barra, Marcelo e Fernando Ribeiro e uma outra cacetada que escapou aos nomes…. rs
Por outro lado, o tricolor baiano enfrenta um adversário, ainda que já tenha vencido por duas vezes neste mesmo campeonato, ambas por 1 x 0, foi praticamente o responsável pelo manutenção do tricolor de aço na Série B, no passado, após calar a Fonte Nova ao vencer pelo placar mal-assombrado de 2 x 1, além de sair vitorioso também em Recife, quando venceu placar de 3 x 1.
Removendo o natural e simples desejo, trata-se de um jogo complicadíssimo para o Bahia, especialmente jogando na casa dos caras. Considerando o histórico geral, o Santa Cruz é um freguês de caderninho, porém, quando atuando dentro do seu cercado, a coisa complica, ficam bravos e viram machos. Foram 39 jogos, com vantagem para o Santa Cruz. O time pernambucano venceu 20 partidas e o Bahia 12. 11 partidas acabaram empatadas. O Santa marcou 74 gols e o Bahia, 49.
A campanha do Bahia no ano de 2016, ainda que boa, não autoriza qualquer tipo de fé ou expectativa exagerada, em um triunfo hoje à noite, já que possui um time limitado, beirando ao fraco, até agora sem grandes contratações e ainda não se deparou com qualquer partida deste porte e de caráter eliminatório, contra um adversário equivalente, digo, da Série A, e ainda atuando fora de casa, isto a despeito do Santa Cruz já ter perdido aquele ar furioso do final da Série B do ano passado, e ter finalizado a fase de grupo do Campeonato Pernambucano em 4ª lugar.
Portanto, hoje à noite, todos os resultados interessam. Vencer, empatar e até perder por diferença de gols que não inviabilize a devolução do placar no próximo jogo, dentro da Arena Fonte, local onde terá o reforço da fé do seu torcedor, sua maior contratação de todas as temporadas.