Caso Victor Ramos: acreditar em complô é surreal.

O assunto Victor Ramos do Vitória regular ou não. Se a transferência foi Nacional ou Internacional. Se o Tribunal local acatará a denúncia ou não vem mobilizando os torcedores da dupla Bahia e Vitória, algum até proferindo sentenças antes mesmo da questão seja apreciada pelo fórum adequada onde aguarda definição agendada para a próxima segunda-feira. Acho que fazer afirmação com tamanha veemência, requer, pelo menos, admitir o erro, caso a justiça não ratifique a posição que alguns tricolores defendem, é o que se espera. A melhor explicação que escutei sobre este assunto veio do jornalista Branco Almeida que numa entrevista disse o seguinte: 

“Consultei um Advogado de MG especialista no assunto que disse o seguinte: Para um empréstimo internacional se completar o CTI deve ser emitido e aceito pelo time que está recebendo o jogador. Se isto não acontecer o empréstimo não pode se concretizar. 

O retorno do empréstimo também requer o mesmo procedimento. Ou seja, o CTI tem que ser aceito pelo time que está recebendo o jogador (no caso o Monterrey). Se isto não ocorrer, ainda que o contrato com o time que usava o jogador (no caso o Palmeiras) tenha se encerrado, o CTI permanece no pais até ser emitido e aceito pelo Monterrey. Desta forma, o que caracteriza a transferência como nacional ou internacional é onde o CTI está. Creio que o CTI permanece no brasil. Acreditar que existe um complô da FBF, CBF e FIFA por um caso deste é mais do que surreal. 

Se a justiça considerar o Vitória culpado, então puna-se o Vitória. Caso contrário, o Vitória continua no campeonato. A gente acaba não enxergando que uma vaidade pessoal de achar que sabe muito acirra ainda mais um debate que deveria nos educar sobre o tema. O que era suposição vira verdade na cabeça de muitos e se a justiça der razão ao Vitória, então ouviremos os gritos de golpe ou o campeonato foi roubado, etc. Precisamos acreditar nas instituições, senão cada um terá sua verdade.

CCCNobre. – Torcedor do Vitória

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