O Bahia parou de jogar futebol

Devemos fazer uma análise melhor do que aconteceu ontem contra o Atlético-GO como um aparentemente acidente, mas que incomoda a torcida tricolor faz algumas rodadas: o futebol mal jogado, a má qualidade técnica e apresentação pífia dos jogaodores do Bahia em campo. O Bahia tem finalizado mal, defendido mal, pouco criado e exibido um enorme leque de erros de fundamento que nos fazem perseverar na desconfiança e pouco crédito com alguns jogadores.

Todavia, ante a minha inconformidade com o Bahia em campo, quero ressaltar alguns pontos positivos do time que me obrigam a destacar por honestidade. A entrega de Alexandro e o garoto Vitor da base são dignas de aplausos da torcida tricolor. 


Se Alexando com os pés parece meio atrapalhado, ele não deixa dúvida que com a cabeça e com o papel de pivô conhece muito do seu trabalho. Outro exemplo positivo que destaco é o atacante ala Vitor, que ao contrário de alguns não se desconcentra em momento algum, jogando com muita garra.

Com essas honrosas exceção devemos agora analisar qual a razão de tantos passes errados, falta de inspiração e concentração do time. Penso que alguns jogaodores alimentam a esperança de serem vistos como craques, que já são estrelas e não devem satisfação a ninguém. 

Esses pobres senhores deviam saber que a cada jogo que mostram esse desleixo o público começará a tratá-los como pernas de pau, e o que era uma relação de amor, pode acabar numa não transferência futura e desvalorização de seus direitos. Essa é a realidade da vida. Não está o Bahia entre amadores mas, quando depois do jogo vão beber entre amigos.

É determinante nessa virada que o Bahia recupere a concentração e a intensidade de seu futebol como vejo com o vizinho ao lado, nosso arquirrival, que aprendeu nesse fim de 1ª turno a jogar com sangue nos olhos e procurar decidir a partida ao invés de dormir em campo enquanto o adversário se lança ao ataque. 

O treinador do Bahia precisa também ser um pouco mais criativo com suas substituicoes. Parece que ele não consegue enxergar o jogo senão como uma força de uma máquina que certas peças só podem ser substituídas pelas memas peças que vinham entrando em partidas passadas. Está na hora de colocar o técnico do Bahia no divã e perguntar-lhe onde ficou o treinador corajoso que tirava às vezes um lateral para colocar um atacante e ganhava o jogo.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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