Um Bahia sem gestão

A Bahia esportiva e o Brasil que ama o Bahia acordaram mais tristes hoje. O Bahia mais uma vez por uma sequência de erros de gestão e sem conseguir superar o mal da gestão passada defenestrada não deve provavelmente permanecer na série “A” do campeonato brasileiro. A derrota contra o Palmeiras revelou a incapacidade tricolor de gestão desde MGF e erros primários que ao longo do campeoanto foram decisivos para a atual siuação do tricolor de provável rebaixamento.

Mas, quais erros podem ser apontados como decisivos para essa situação? Eu penso que faltou mais firmeza ao nosso presidente para determinar e observar o trabalho de seus comandados. Quem tomou as decisões que importaram para o tricolor 3 profissionais no comando do futebol durante o ano? Essa falta de personalidade para liderar não podia faltar nesse momento de transição. A falta de clarividencia para os critérios das demissões dos antigos gestores de futebol foi umas das bolas-foras do Bahia com um clube na mão de pessoas que não assumiam que mandavam.  Só para registrar: a lambança do Bahia trouxe um dirigente de futebol que responde judicialmente por “erros” de gestão em seu clube anterior!

É verdade que a administração anterior defenestrada fez a mesma coisa quando trouxe personagens contraditórios do futebol nacional para o departamento de futebol do Bahia – o aqui-rival também fez a mesma coisa -, mas para um clube que defende uma moral íntegra e democrática não poderia se permitir cidadãos respondendo judicialmente por suas gestões em outros clubes. Fossem no Bahia aportar bem longe! Infelizmente, vale ressaltar, que esses gestores tiveram carta-branca para trazer jogadores fora de forma e alguns até desinteressados, e o fizeram nas barbas do presidente que aceitou tudo isso resignadamente.  Volto a me perguntar: Quem é o responsável por decidir no Bahia e quem tem a última palavra? Eu não sei.

Não vou me alongar nos erros administrativos do Bahia – erros políticos já foram suficientes-, apenas quero citar um erro mais recente que é imperdoável: a perda de prazo para parcelamento dos famosos “trancons” municipais para não aviltarmos o valor do bem da sede de praia do Bahia trocado por essa moeda que daria ao Bahia cacife para negociar com maiores vantagens a aquisição do novo CT em Dias D’Davila. Permanece, então, no Bahia, como marca triste, a famosa pecha das más administrações passadas que continuam no tricolor a nos apequenar. 

A resposta, contudo, hoje, pode ser dada nas urnas ao atual estado de coisas do Bahia dos desmandos. O próximo presidente eleito pode começar a trabalhar longe de figuras notoriamente sem condições de comandar um bem que está acima de vaidades que não podem solapar o brilho desse gigante que volta a adormecer. E embora saibamos que não tenha o Bahia solução fácil, a democracia chama os verdadeiros tricolores, lutadoras tricolores, para depositar seu voto na eleições que se avizinha e mostrar uma reação contundente.

Bom dia!

Autor(a)

Deixe seu comentário