Em um clima de cerimônia fúnebre, o Esporte Clube Bahia encara, hoje à tarde, na Arena Fonte Nova, o Corinthians, em um jogo que, apesar da imensidão das duas torcidas, deve atrair um publico reduzido, notadamente de torcedores do Bahia, que foram impedidos de sofrer em dois atos de misericórdia do próprio clube, ao ser derrotado pelo Palmeiras e Chapecoense, jogando no mato todas as esperanças em obter o alvará de funcionamento para o exercício 2015, em consequência da insuficiência de pontos, decorrente da incompetência na área do futebol dos atuais dirigentes.
O jogo tem cara, tem jeito e modo de cortejo fúnebre e, mesmo que o defunto levante e saia correndo para cima do Corinthians, em uma reencarnação de outros tempos, não trará alegria, pela impossibilidade de ressuscitar aquela velha, porém, já cansada e desgastada ilusão que nos acompanhou desde primeiro jogo do Campeonato Brasileiro.
A novidade é a presença do técnico Charles Fabian, que novamente volta ao comando técnico do Bahia, em substituição a Gilson Kleina e, com ele, os retornos para a condição de titular dos jogadores Railan, Pará, Titi e Fahel e inovação do reaparecimento do já esquecido, pelo tempo de inutilidade, de Rafael Galhardo, agora atuando no meio de campo.
No mais, o time é aquele mesmo que vem fracassando quarta e no domingo também, sendo que a única dúvida, reside por quem irá optar o técnico Charles, entre Rafael Miranda e Lincoln para atuar no meio de campo.