Vitória do Bahia pode ser um divisor de águas

O jogo do Bahia, neste domingo, era um divisor de águas, o recomeço para o time, que precisava desesperadamente dos três pontos, para continuar respirando na luta implacável contra o rebaixamento. Ainda cumprindo suspensão, o Tricolor teve que sair de Salvador e jogar no Joia da Princesa, em Feira de Santana.

Sem Titi, suspenso, Demerson e Lucas Fonseca formaram a dupla de zaga, e tiveram boa atuação, dando muita segurança a defesa e ao goleiro Lomba, que quando foi exigido, mostrou porque é chamado de “Paredão”.

A novidade ficou por conta de Rhayner, que por ter discutido com Charles Fabian, após ter sido substituído, nem no banco ficou. Substituto de Fahel, expulso contra o Cruzeiro, Uellinton foi um guerreiro dentro de campo e foi muito elogiado por Gilson Kleina.

Vamos ao jogo! Quando vi Kieza pegar pela primeira vez na bola no Joia da Princesa, me veio na mente aquele Kieza, artilheiro pelo Náutico, que dava trabalho aos defensores e fazia muito goleiro chorar jogando nos Aflitos.

O Joia da Princesa lembra um pouco o Estádio dos Aflitos, um “alçapão”, pelo campo mais apertado, gramado alto e ‘castigado’. E Kieza, que veio para ser o tão esperado camisa 9, estava inspirado, “brocando” duas vezes.

Após cruzamento, a zaga deu bobeira, e o camisa 9 só teve o trabalho de empurrar pro gol. Em seguida, Kieza roubou a bola e deu um belo chute para amliar o marcador. No segundo tempo, Maxi Biancucchi entrou para fechar o caixão e acabar com a série invicta do time catarinense.

Mesmo com a qualidade ruim do gramado, o jogo foi corrido, lá e cá, e os dois goleiros tiveram que trabalhar bastante. Por fim, o Bahia venceu e convenceu, e o triunfo, que era mais que obrigação, foi o primeiro do time no ano por 3 gols. Com isso, o Esquadrão ficou à 1 ponto do “porteiro” do Z-4 (Palmeiras) e 2 pontos do Botafogo, próximo adversário do tricolor.

Fellipe Costa

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