“Viva la muerte” ou se calar sempre, Bahêa?

Não há como segurar um time na primeira divisão por tantos jogos seguidos sem pontuar num campeonato tão difícil. A última vitória do Bahia no campeonato fora de casa foi contra o São Paulo pelo placar de 2 x 1; dentro de casa o Bahia só ganhou do Náutico, pela 13ª rodada, até o próximo jogo contra o Inter. Não ganhamos mais jogos dos chamados times “grandes”!

O Bahia disputou 10 jogos com 30 pontos em jogo, e ganhou apenas 6 pontos: empatamos 3 jogos, acumulamos 6 derrotas e tivemos apenas uma vitória. O time, ontem, poderia ter dado fôlego para a sobrevivência do tricolor no campeonato, mas deixou Alex sozinho fazer o que conhecemos aos 46 minutos. “Com time que dá esse mole, tinha que acontecer”, desabafou Hélder.

Hoje, o Bahia não tem mais uma defesa consistente, os laterais e Fahel, um dos nossos talismãs em campeonatos passados, estão jogando muito mal. A “perfomance” do Bahia remete-nos as infantis expulsões de Titi, o “apagão” de Fahel e as chances perdidas por Fernandão, que nem parece mais o centro-avante implacável do começo do campeonato brasileiro.

Impõe-se a tarefa de lutar para viver! Temos como resolver esses problemas de finalização para ultrapassar nosso próximo adversário. Por que não começar com Obina? Temos Feijão no lugar de Fahel e Obina no lugar de Fernandão. Não há como negar a queda brusca de rendimento e associá-los a essas peças fundamentais do esquema pensando pelo técnico Critóvão. Assim urge mudar um pouco para dar vitalidade ao time e conseguir a confiança de volta.

O horror que os dirigentes destituídos do Bahia nos causam


Nas lembranças de coronéis baianos, políticos desonestos e dirigentes esportivos sem vergonha, eu podia ver ainda alguma nobreza, um gesto de benignidade aqui, outro acolá, embora sempre nefandas suas atitudes para o bem que pretendiam abraçar. O pai que procura proteger o filho comprando cargos, o coronel que se orgulha de matar a esposa e o amante (amor bandido), o dirigente que trata os seus pupilos como filhos sempre interessado… Estes personagens tinham alguma poesia que poderia se odiar, mas hoje diante de tanto mal dissimulado, tanta falta de amor ao próprio filho e a um bem de toda uma nação, como é o caso do Esporte Clube Bahia, só nos restou o asco pelo poder que exercem.

As máscaras dos nefandos caiu, restou-lhes rascunhos podres onde desmascarados elevam ao máximo seus intentos de matar o que diziam amar. Exemplos na história universal temos aos montes no Brasil, na Espanha e no Chile, ondes fascistas torturadores produziram cenas de psicopatia coronel e gritam: “Viva la muerte!”, contando com a covardia dos seus próprios aliados que o viam como um doente mental. Hoje, o Bahia se viu livre desses acontecimento que ficarão para a história, mas vez ou outra nos deparamos com seus vestígios. 

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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