A Arena é do Bahia, mas a festa é rubro-negra

Hoje eu descobri que tinha um camarada com visão de jogo. O dono deste blog me provou que entende muito de futebol. Passei a semana vendo Dalmo dizendo que o Vitória era o favorito para este jogo. Confesso que fiquei calado, com receio dele estar sendo irónico, querendo sacanear com meu time.

Grata surpresa: o cara cantou a pedra. Juro que não imaginava que o jogo de hoje fosse terminar com uma vitória tão convincente do Vitória. E que os tricolores se acalmem. Este jogo não valeu de nada. Continua tudo muito parecido com o cenário antes do inicio da rodada. Logo, preservem minha mãe, até porquê ela nem gosta de futebol.

Aliás, este jogo valeu sim. Foi uma festa linda. Antes do jogo começar, uma show de primeira. Ivete deu uma trégua. Cantou o hino do Bahia. Não entendi, mas relevei. 

O jogo começou, nervoso como todo BA X VI, brigado, marcado, encardido. Um inicio levemente superior do time de Lauro de Freitas, mas com o tempo, o rubro-negro equilibrou. Lá e cá. E no final do 1. tempo Renato Cajá deixou o dele. O primeiro gol da nova fase da Fonte Nova. 

Começa o 2. tempo e Maxxi deixa o dele. Um golaço. O cara enxergou Marcelo Lomba adiantado e fez o dele de cobertura.

Depois foi a vez de Michel tabelar (não sabia desta virtude dele, nem acreditei) e mandar Lomba e buscar no funda da rede.

O futuro time de Dias D’Ávila fez o dele, com Zé Roberto, mas não diminuiu o ímpeto rubro-negro. Vander, depois de uma tabela com Marquinhos, também fez o dele e foi comemorar com a torcida.

E ainda deu tempo para mais um. Escudero guardou.

Ninguém acreditava. Nem eu nem ninguém.

Depois disso, foi só administrar, comemorar e gritar olé.

Final de jogo: 5 X 1…

NA CASA DO JAHIA, QUEM MANDA É O VITÓRIA.

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