Do riso fez-se o pranto, Bahia!

Um erro pode então decidir a favor e mesmo arruinar um campeonato, mas o que se aplica ao jogo de ontem é que não existe prognósticos e estatísticas sinceras quando estão em jogo a vontade humana de superação. Clássico é clássico e vice-versa! 

O “rebaixado” Palmeiras veio a Salvador com sua alma cheia de carmas pesados e conflitos internos, parecia que o Bahia selaria o destino do ex-defunto. Mas não é que o time paulista conseguiu superar sua própria imagem pálida no caixão em que foi depositado e suspirar aliviado ao abater o tricolor!?

O Bahia entrou em campo como se fosse um hábito chato e repetitivo jogar em casa, não demonstrava aptidão para em seu palco brilhar como protagonista, deixou que o Palmeiras e sua emoção sincera de deixar a UTI jogasse um futebol claro, reto e cheio de princípios de como vencer com simplicidade sem recorrer ao desespero. 

O Palmeiras fora o Bahia do início do returno quando decidiu jogar com alma e em direção ao gol, sem se deixar levar pela dúvida entre dar satisfação a imprensa e sua torcida. O Bahia quando procurou jogar futebol também foi brioso, alguns instantes, não mais que isso. Futebol não é muito complicado, resta ao jogador entrar em campo  para dar voz a sua alma de moleque sofredor e talentoso. 

No final do jogo mais uma vez o futebol se revelou mesmo fecundo em afundar expectativas exageradas e revelar fraquezas humanas, como: falta de alegria, vontade de superação e confiança. O Bahia viu o Palmeiras com alegria, vontade de superação e confiança passar como se fosse a triste rotina do Bahia voltar com as pálidas e lágrimas de todo um primeiro turno perdido para a apatia.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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