Dirigente baiano é punido por mala branca

Lembram-se do caso envolvendo o Presidente do Serrano que teria oferecido “mala branca” para o Juazeiro? Pois é, o dirigente foi banido do desporto em decisão recorrível de segunda instância no TJD baiano. É a primeira vez que isso ocorre no Brasil conforme matéria abaixo, confira! Assinado pelo sítio globoesporte.com

O presidente do Serrano, clube da cidade de Vitória da Conquista que disputa a Primeira Divisão do Campeonato Baiano, foi banido do futebol, acusado de oferecer dinheiro a jogadores do Juazeiro para que o time ganhasse do Camaçari durante o estadual – a popular “mala branca”. Além do afastamento do esporte, o dirigente Herbert Silva Andrade Júnior terá que pagar uma multa de R$ 6 mil – mesmo valor do incentivo oferecido – de acordo com a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva.

O julgamento, em segunda instância, ocorreu nesta terça-feira em Salvador. Na primeira instância, o cartola havia sido inocentado. No entanto, a Procuradoria da Federação Bahiana de Futebol recorreu da decisão. Por 5 votos a 2, o Pleno do TJD decidiu condenar o dirigente. De acordo com o secretário do órgão, Roberto Araújo, este é o primeiro caso de condenação de dirigente por prática da mala branca no futebol brasileiro.

A decisão ainda cabe recurso, mas, como ocorreu em segunda instância no Tribunal baiano, o próximo passo da defesa é recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva.

Procurado pela equipe do GLOBOESPORTE.COM, o dirigente disse que se surpreendeu com a decisão, mas preferiu não se estender sobre o assunto.

– O Tribunal já havia me julgado e eu fui absolvido por unanimidade. Não sei quem resolveu recorrer. Eu nem estava presente, apenas meu advogado. Vamos recorrer da decisão e procurar

a real justiça – disse o dirigente.

Segundo Herbert, a diretoria do clube ainda não se reuniu para decidir como ficará a direção do clube enquanto o STJD não julga o caso.

– Vamos procurar a Federação Bahiana para saber quais são os trâmites legais. Mas eu não queria comentar mais o assunto até a decisão do STJD, até porque neste momento qualquer declaração pode ser prejudicial. Mas vamos buscar a justiça – prometeu.

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