Presidente do Grêmio critica CBF por não parar o Brasileiro: “Seria diferente se fosse o Flamengo”

A decisão da CBF de manter a rodada do Brasileirão não agradou os clubes gaúchos.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Em virtude da tragédia que assola o estado do Rio Grande do Sul, os clubes gaúchos que disputam a Série A (Grêmio, Internacional e Juventude) pediram à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a paralisação do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Porém, a entidade manteve as partidas da 6ª rodada, marcadas para o final de semana, adiando apenas os jogos dos times gaúchos.

 

A decisão da CBF de manter a rodada do Brasileirão não agradou os clubes gaúchos. O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, criticou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, e disparou que o “tratamento seria diferente se fosse o Flamengo ou clubes paulistas”. O mandatário chamou Ednaldo de “insensível” e afirmou que é um “absurdo” adiar apenas os jogos dos clubes gaúchos. “Rio Grande do Sul também é Brasil”, disparou.

O presidente do Internacional, Alessandro Barcelos, também faz pressão pela paralisação. Por outro lado, a CBF entende que não há datas para a pausa nos torneios e deve manter o adiamento das partidas só dos times gaúchos. A Federação Gaúcha de Futebol pediu que os times gaúchos fiquem 20 dias sem atuar, e teve a solicitação atendida pela entidada.

“Considerando as condições ambientais, estruturais e humanitárias, a Federação Gaúcha de Futebol – FGF informa que enviou ofício para a Confederação Brasileira de Futebol – CBF, nesta segunda-feira (6), solicitando o adiamento dos jogos das equipes gaúchas nos campeonatos nacionais, como mandantes e visitantes, pelos próximos 20 dias. Ao todo, 390 municípios estão em estado de calamidade pública, de acordo com o Decreto 57.603 do Governo do Estado”, divulgou a FGF em nota.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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