A última tacada do Bahia

Muitas promessas sobre a abertura política do clube e jogadores de alto nível, no entanto só sobraram insucessos. Surge, então, a cada insucesso uma nova jogada política. Se der certo, oba! E se não der? Já está tudo quase perdido mesmo… Será? O clube está em 8° lugar e nem chegou ainda a metade do campeonato.

Porém, a crise é política. Não há como contornar a insatisfação da torcida. Ela tende a se aprofundar com a torcida em pé de guerra contra o que fizeram do Bahia um time pequeno, outrora um time de verdadeiros gigantes. Esse time de Rogerinho e Marcelo Guimarães Filho não é o de time Beijoca, Raudinei e tantos outros que deram sangue pelo Bahia e apaixonaram as multidões.

Numa análise mais fria constatamos os erros se sucedendo. Primeiro, no início do campeonato baiano, trouxeram Renato; ele que trouxe uma penca de jogadores ruins. Erraram feio com o treinador, pois não tinha Renato comprometimento com o Bahia e, principalmente, a alma do Bahia.

Ainda tentaram qualificar o elenco quando trouxeram Rogerinho, que chegou como estrela. Ele teve até um bom desempenho no Baianão, mas alterna boas e más atuações, parece quase sempre de ressaca. E o segundo tiro logo saiu pela culatra com as “dedadas” de Rogerinho para a torcida.

Chegou Morais e uma falsa esperança. Novo oba-oba! Jogador de primeira divisão, diziam. O elenco mais fortalecido com um bom jogador que daria personalidade ao time. A identidade que faltava ao Bahia chegou com Morais! Oba! Um time que quer chegar à primeira divisão deve ter um craque. Morais, então, prova que é apenas um jogador mediado para bom. Desapontando a todos.

E como golpe derradeiro, para completar o quadro de insucessos seguidos em suas iniciativas, como terceira tacada, quem chega agora é Jorge Wagner. Um ídolo tricolor de tempos que não voltam mais; tal qual Marcelo, artilheiro do Bahia, e Wéslei que chegaram como salvadores da pátria. Como piada, dizem que Daniel Alves também pode chegar a qualquer momento

O desespero chegou ao Fazendão porque as promessas no início da campanha foram muitas. Depositaram excesso de expectativas na torcida. E a torcida não tem mais paciência com quem promete uma coisa e faz outra diferente, como o direito do associado a votar em Presidente para o Bahia.

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