Os incríveis brancaleones rubro-negros

Franciel Cruz

Autoritário e narcísico, como todo bom pai deve ser, eu tinha um sonho: impor ao meu filho, quando ele desembarcasse neste vale de lágrimas, minhas concepções ético-filosóficas e culturais. Traduzindo: fazia-se mister (recebam, hereges, um mister pelos mamilos e distribuam) torná-lo torcedor do Esporte Clube Vitória.

Otimista e abestalhado, como todo bom pai deve ser, achei que esta seria uma tarefa fácil. No caso específico, principalmente, porque quando meu rebento chegou, no início da década de 90, o brioso Rubro-Negro abandonava um histórico de choro e ranger de dentes e começava a se impor de forma hegemônica (chupa, Gramsci!) no futebol baiano.

Porém, ai porém, (alô, Paulinho da Viola), em verdade lhes informo: hodiernamente, os guris de dois, três anos, não têm mais a menor noção do que realmente importa. E afirmo isso não como uma teoria solta ao vento, mas baseado em fatos. Vocês, céticos, podem até duvidar, mas a realidade é que, em 1993, o menino Sandro (eis o nome do santo) não vibrou com aquela máquina assassina que encantou o país e sagrou-se vice-campeã, enfrentando o poderio da multinacional parmalat.

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