O exemplo da Espanha

A Copa acabou e o título ficou com uma das equipes que mais valorizou a posse de bola e o jogo ofensivo durante toda a Copa. A Espanha provou que para se vencer uma Copa do Mundo, não é necessário optar pelo futebol pragmático, defensivo, de preocupação excessiva com a marcação, tese esta, defendida pelos últimos técnicos da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira e Dunga.

A defesa do futebol pragmático é sempre justificada com os fracassos do Brasil nas copas de 1982 e 1986, times que optaram pelo futebol-arte e pelo sucesso em 1994, quando o Brasil optou pelo futebol de resultados. O que eles esquecem é que esse mesmo futebol pragmático não vingou em 1990, 2006 e 2010 e que o Brasil foi tricampeão mundial (58-62-70) jogando o puro futebol-arte.

O time de 2002 é um caso a parte, pois jogava com um esquema meio “europeu”, mas por ter jogadores extremamente habilidosos, como Ronaldo, Ronaldinho e Rivaldo, praticava um futebol “solto”, sempre em busca do gol.

Em nenhum lugar desse planeta nascem tantos craques como no Brasil e com essa vantagem sobre os outros países, o Brasil poderia se tornar quase invencível no futebol, assim como é no vôlei masculino, isso se não inventassem tantos Parreiras, Dungas e Lazaronis.

Espero que o sucesso da Seleção Espanhola, campeã européia e mundial, inspire a CBF na escolha do próximo técnico da Seleção Brasileira e que com isso, o Brasil volte a ter o futebol mais bem jogado do mundo.

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