Com o sugestivo título “Besouro fumou e liberou”, a Tribuna da Bahia joga uma “fumaça esclarecedora” em cima dos detalhes que envolvem a contratação do meia Morais, pelo Bahia que, até então, eram desconhecidos pela maioria.
Segundo o Jornal, o problema residia na resistência do diretor de futebol corintiano em liberar o jogador, inclusive largando a seguinte pérola: “O jogador só sai do Corinthians se o besouro fumasse maconha.” Como o próprio jornal reafirma, à saída do jogador para o Bahia, obviamente chegou a conclusão que o escaravelho, na boa, queimou o baseado. O assunto é com Morais, mas leva jeito de Moreira. Leia e entenda.
Morais foi contratado pelo Corinthians durante a Série B de 2008 para ser titular, mas nunca conseguiu se firmar, e praticamente não foi utilizado em 2010 depois das contratações de Danilo e Tcheco pelo clube paulista. O meia era visto como um craque pela diretoria, e o diretor de futebol Mário Gobbi Filho disse que o jogador só deixaria o Parque São Jorge se “um besouro fumasse maconha dentro de seus olhos”.
Por isso, estava muito difícil a vinda do meia para o Bahia, porque a direção do Corinthians não queria rescindir seu contrato. Mas, ao que parece, o “Besouro” apareceu ontem à tarde no Parque São Jorge, em São Paulo, e Moraes está livre para assinar contrato com o tricolor baiano, inclusive amenizando um suposto clima de favorecimento ao empresário Carlos Leite, que também gerencia a carreira do técnico Mano Menezes, do centroavante Souza e do volante Elias. No ano passado, ele pagou R$ 3 milhões para comprar Morais e o repassou ao Timão, com a promessa de receber o montante no futuro.
Moraes ganhava R$ 130 mil de salários no Corinthians, que vai continuar pagando parte do seu salário, e o Bahia o restante, em torno de R$ 50 mil. O jogador pediu mais 24 horas para resolver seus problemas pessoais na capital paulista e se apresentar no Fazendão para assinar contrato e iniciar os treinamentos no clube baiano.