Depois de um primeiro tempo morno, o segundo tempo do 1º BAVI de 2010 foi quente! Sai, sai da frente… ops! (escapuliu o grito de guerra da TUI). O Vitória foi superior na segunda etapa e o fato que iniciou a avalanche rubro-negra foi o gol de Schwenck aos 5 minutos, quer dizer, o gol não foi dele…
Não importa quem foi o autor, os dois jogadores estão de parabéns. Wallace firme e seguro na zaga e Schwenck importunando a zaga tricolor. Não foi dessa vez, mas o “Shrek” ainda terá outras chances de balançar a rede dos adversários. A matéria da Tribuna da Bahia traz mais detalhes.
Com bola rolando, durante o clássico, a grande maioria dos locutores de rádio “cantou” o primeiro gol do Vitória do estreante Schwenck. Mas no final do jogo, quando o estádio de Pituaçu já estava praticamente vazio, o árbitro Jaílson Macedo Freitas, em entrevista ao repórter Renato Lavigne, da Rádio Excelsior, admitiu que consultou seus auxiliares para determinar na súmula o nome do jogador que abriu o placar do Ba-Vi.
Aos cinco minutos do segundo tempo, Ramon Menezes cobrou escanteio, Wallace escorou de cabeça e a bola ultrapassou a linha do gol. Mas um jogador do Bahia fez o corte parcial, a bola bateu na trave, e na sobra, o atacante Schwenck aproveitou o novo rebote e deu o último chute. Pela comemoração, inclusive dos reservas do Vitória, todos creditaram a Schwenck a autoria do gol.
E o crédito ficou para o centroavante do Vitória até o final do jogo, quando o trio de árbitros, e seus dois reservas “regra-três”, e na hora de redigir a súmula, o árbitro foi informado que no primeiro lance com Wallace, a bola já tinha ultrapassado a linha de gol e conseqüentemente o crédito do gol era do zagueiro do Vitória.
“Não posso falar sobre a redação da súmula, antes de entregar à FBF. Mas consultei meus auxiliares, os árbitros reservas para tirarmos as dúvidas”, disse o árbitro.