É matar ou morrer para o Bahia hoje em Pituaçu

Policia de ChoqueDuque de Caxias é sinônimo de batalha, de guerra. Foi assim que Luís Alves de Lima e Silva construiu sua história. Comandou tropas de norte a sul neste imenso Brasil. Resolveu a parada na sangrenta Guerra do Paraguai. “Sigam- me os que forem brasileiros”, bradou o então Marquês de Caxias, antes de romper a frente paraguaia, rumar para a vitória em Assunção e conseguir o título único na história do Brasil: Duque.

Também foi Caxias quem frustrou levantes populares desde o Rio Grande do Sul até o Maranhão. Combateu a Campanha Cisplatina, nos pampas gaúchos, a Balaiada, no Maranhão, a Revolução Liberal, em São Paulo e depois Minas Gerais, os Farroupilhas, de novo no Rio Grande. Até aqui, na Boa Terra de Todos os Santos, Caxias esteve. Combateu o movimento contra a independência comandado pelo general Madeira de Melo.

Nova batalha

E o Duque de Caxias volta hoje à Bahia. Vai guerrear na Batalha de Pituaço. As armas são outras, assim como o fardamento. Nesse encontro entre passado e presente, às 21h50, o Duque de Caxias não vai ter o exército mais numeroso. A regra é clara. São 11 contra 11. A morte aqui tem outro sentido. Morrer em campo leva a letra C, de Caxias, de Série C, proibida pelo comandante Serjão.

Nessa batalha, a nação tricolor não quer nem saber desse tal Duque de Caxias. Vai pro campo mesmo sem poder guerrear. Vai pra Pituaço empurrar os soldados tricolores na guerra de independência que trava com a Série B. Na batalha das letras, se a volante A teima em ficar mais longe e o pelotão C se aproxima, manter o comando B nessas condições, se não é uma vitória, também não é uma derrota. Os soldados sabem disso.

Os guerreiros

Fernando é o arqueiro invertido. Cuida para que as flechas do Duque não atinjam o objetivo. Os tanques Nen e Menezes estão munidos com armamento pesado pra combater os avanços do exército de Caxias. Na batalha pelos flancos, Marcos pela direita e Rubens Cardoso pela esquerda. Pra cima deles. Leandro é o volante valente. Fica pra defender. Léo Medeiros, Juninho e Hélton Luiz são os curingas. Atacam e também defendem. Laécio, recém-chegado ao exército tricolor, vai pra luta no campo do inimigo.

Tem que ser ágil pra criar espaços pro atirador de elite do Baêa ter chance de acertar os tiros e derrubar o adversário. Nadson é esse cara. Pode não aparecer muito durante a batalha. Mas atirador de elite é assim, tem que estar com a pontaria sempre em dia. Em batalhas onde é matar ou morrer, Nadson não pode perder munição। Tem que vencer o inimigo. Bora pra guerra, Baêa! Com informações do Correio

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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