Gallo levou Ávine e Rogério, que faça bom proveito!

O treinador Gallo não é besta não, levou os seus pupilos Ávine e Rogério para o Santo André, seu atual Clube se aproveitando do bom relacionamento que goza no seio da Diretoria do Bahia, que também fez um bom negocio, pois desafoga a folha salarial inchada e ainda pode obter louros ao final, sem contar que descarta dois joigadores polemicos.

O Time paulista está na Série A e se não cair vão os dois sendo bem valorizados. Há quem diga que o co-irmão rubro negro não gostou nada disso, pois Ávine sempre anula Apodi, seu melhor jogador, já Rogerio costuma ser o diferencial quando enfrenta os rubro-negros.

É visível que o Bahia vem fazendo uma requalificação na equipe, dessa vez, vão acertando bem mais do que erraram. Por conta disso, muitas dispensas são necessárias, mas há que haver critérios nesse desafogo de folha salarial, para que não choremos o leite derramado depois.

Parece essa limpeza está apenas começando. Nos próximos dias a diretoria deve liberar mais jogadores que não vem sendo utilizados pelo treinador Sérgio Guedes ou que apresentaram uma baixa qualidade técnica nas partidas

De qualquer forma essas dispensas vinham sendo reclamada bastante pela torcida e imprensa baiana, mas sabemos que ambas, são muito volúvel e oscilam conforme os resultados. Se ao final da competição o resultado for positivo, se elogia as decisões agora tomadas, se não, cairemos de pau neles, é assim que a banda toca e é assim que tem de ser mesmo. Cada dia sua agonia.

Sei que contrario muita gente ao dizer que o empréstimo de Ávine é precipitado, afinal o garoto já tem um bom tempo no Bahia e ainda segue esse chove não molha, de forma que sua produção nunca foi muito convincente, muito embora, os apreciadores do bom futebol entendem que o rastafári tem futuro. Já vi alguns gozadores dizer assim, se não no futebol, numa banda de reggae no bom estilo de Bob Marley, também ta certo quem pensa assim, até porque ele faz parte da pior história do tricolor.

Ávine e Rogério são os remanescentes de alguns fracassos tricolores dessa década nefasta do Esporte Clube Bahia, principalmente esses dois últimos campeonatos baianos, os de 2008 e 2009. Se bem verdade que a perca dessas duas edições desse campeonato foram violentadas por erros de arbitragens e jogadas de bastidores armadas. Já vão tarde esses campeonatos baianos, muito mais mancha a galeria de títulos do co-irmão do que a engrandece.

A dispensa de Ávine será muito mais comentada quando, em ascensão em outra agremiação alguns usarão isso para dizer que o tricolor joga suas boas peças fora a preço de banana e depois culparem a torcida como fazem quando falam de Daniel Alves, Cícero, outros e outros.

A dispensa de Rogério, do ponto de vista técnico não foi compreensível, pois que se nunca foi um grande jogador, sempre foi muito útil, haja vista que jogou, inclusive, essa última partida como titular, então não vejo como se justificar emprestar um jogador que estão utilizando em quase todos os jogos.

Quanto a Dedé, confesso, esse me enganou, vi jogar melhor futebol antes do Bahia. Tudo indica foi o tipo do jogador que tremeu, ou seja, a camisa do tricolor ficou muito pesada nele. Que lá no Ceará use uma mais leve e o salve.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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