Diretoria tricolor aguarda decisão sobre o Barradão

Desta vez os cartolas do Bahia resolveram não colocar a carroça na frente dos bois. Sobre a decisão do Vitória liberar o Barradão, pelo menos até Pituaçu não ficar pronto, a diretoria preferiu não fazer mais o papel de besta, recusando a comentar sobre o assunto enquanto não receber um documento oficial com a liberação, seja vindo do rival rubro-negro ou da Petrobrás.

O presidente do clube, Petrônio Barradas, explica: “Não posso me pronunciar ou emitir opinião enquanto não receber um documento oficial com a proposta de liberação. Eu não sou o dono do Bahia. Preciso do documento escrito para mostrar aos nossos conselheiros. Enquanto isso não ocorrer, não vamos nos desgastar novamente, como já ocorreu“, disse o cartola, lembrando das últimas duas recusas do Vitória sobre o Barradão.

Mas o silêncio pode não demorar muito. Segundo o próprio Petrônio, o presidente do Esporte Clube Vitória, Alexi Portela, ligou para o cartola tricolor, nesta segunda-feira, dia 1º, com a intenção de marcar uma reunião para discutir a liberação do estádio. “Não sabemos como será a resposta deles. Esta semana vamos saber qual é na reunião”, disse o dirigente do Bahia.

O tricolor quer saber como será a proposta. Mas é inevitável dizer que qualquer negociação será melhor para os bolsos do Bahia, em comparação a renda adquirida no Jóia da Princesa. Até agora, o representante baiano conseguiu o total de R$ 427 mil nos 11 jogos disputados na Princesa do Sertão.

Para se ter uma idéia do quanto o Bahia pode ganhar na Toca, apenas na partida entre Vitória e São Paulo, no Barradão, o rubro-negro faturou R$ 502,569 mil brutos, com 35 mil ingressos vendidos. Nem precisa ser vidente para imaginar que o Bahia não terá dificuldade nenhuma em lotar o estádio do rival. Com informações do A tarde

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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