Empresário de Nadson rebate versão do clube

O empresário Antonio Gustavo, o Guga, deu ontem sua versão para Nadson não ter ficado no Vitória até o final do Brasileiro. Guga disse que o clube tem uma dívida que, hoje, estaria em R$300 mil (sem honorários) referente à venda do atacante para o Samsung Blue Wings, da Coréia do Sul, em 2004. Na época, Nadson saiu por US$500 mil, havendo cláusula de venda que, se Nadson fizesse 15 gols no primeiro ano de contrato, clube e atleta ganhariam compensação.

Nadson atingiu a meta meses antes do prazo, o Samsung cumpriu o contrato e repassou o dinheiro para o Vitória. A gestão anterior, contudo, segundo o empresário do atleta, pagou uma parte do valor, mas deu um cheque sem fundos na outra. O presidente do EC Vitória, Alexi Portela Júnior, por sua vez, não reconheceria a dívida e, assim, não iria quitá-la.

“O que Alexi Portela disse (ontem) no Correio da Bahia está errado. Ele e Jorginho (Sampaio, presidente da S/A) fizeram confissão de dívida quando assumiram o Vitória, há dois anos, e não sei o porquê de Alexi Portela não querer pagar. Falta de dinheiro não é, porque o Vitória já recebeu R$3,1 milhões da venda de Obina para o Al Ittihad, da Arábia Saudita”, afirmou Guga, sócio/fundador da Antoniu’s Assessoria Esportiva.

Quanto ao dinheiro da venda de Obina, Sampaio declarou já ter sido depositado na Fifa pelo clube saudita, mas ainda não foi liberado para os cofres do Vitória. A reportagem contatou o advogado carioca Marcos Mota, que defendeu o rubro-negro na causa, porém ele pediu que, a partir de agora, “trate com o presidente do Vitória”. No caso, Jorginho Sampaio. Com informações do Correio da Bahia

Autor(a)

Deixe seu comentário