Paulo Maracajá se defende

Alvo de investigações do Ministério Público da Bahia, Paulo Virgílio Maracajá Pereira pediu e está sendo atendido no seu direito de defesa. O conselheiro é acusado pela oposição de exercer atividades incompatíveis com a vice-presidência do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), exercendo função na direção do Esporte Clube Bahia. O processo já está nas mãos do procurador geral de Justiça, Lidivaldo Brito. “Eu tenho o maior respeito ao doutor Lidivaldo Brito e vou responder a tudo o que me for perguntado. Mas tudo o que eu faço é como ex-presidente e conselheiro de um clube que está vindo da terceira divisão. Devo muito ao Bahia. Fui vereador, deputado estadual e sou conselheiro do TCM com a ajuda da torcida. Tenho a obrigação, como torcedor, de ajudar”, argumenta. Para se defender das denúncias de que viaja como dirigente do Bahia a reuniões da CBF e Clube dos 13, Maracajá assegura que apenas usa seu prestígio junto às entidades, reiterando que Petrônio Barradas é o presidente de fato e de direito. “Como conselheiro, tenho ajudado a todos os presidentes que quiseram ser ajudados. Infelizmente, não posso agradar a todos. Alguns membros da oposição tentam me colocar contra a opinião pública e as autoridades”, diz.

Para reforçar o que trata como obsessão, cita os quatro processos impetrados contra ele, dois no Ministério Público e outros dois no Conselho Nacional de Justiça. “Querem me desgastar com a torcida”, acusa, citando em seguida o episódio dos panfletos distribuídos na Fonte Nova e repartições públicas no ano passado, afirmou ao Jornal Correio da Bahia

Ainda sobre o acordo

Aqueles que fizeram parte da reunião que selou o acordo para eleição apenas em 2001 dizem não temer a insatisfação de outros torcedores que considerem que o acordo não foi benéfico para o clube. “Se existem outros grupos insatisfeitos, que eles façam suas manifestações. Nós ficamos satisfeitos com o acordo”, diz Ademir Ismerim.

O presidente da Bamor Jorge Santana, elogia os avanços, mas avisa que as cobranças não irão parar por aí. “Nós viemos fazer um acordo para o bem do clube. Mas não é por isso que a gente vai parar de cobrar”, diz.
Com a criação da categoria de sócio contribuinte, com direito a voto e com isenção da taxa de adesão, hoje de 200 reais, os oposicionistas prometeram fazer campanhas de associação. Já o atual presidente Petrônio Barradas ficou satisfeito com o acordo. “Tudo que é benéfico para o Bahia é bem-vindo. E da maneira como foi firmado é salutar para o clube” A luta Continua
Amigos Tricolores,

O “ACORDO” fechado ontem entre os dirigentes do Esporte Clube Bahia e as torcidas organizadas BAMOR e POVÃO está sendo motivo de muito protesto entre os demais torcedores do Esquadrão de Aço. Nos bastidores do Orkut, nos fóruns de discussão dos sites, nos comentários dos principais blogs e nas ruas da cidade, a opinião é quase unânime: o “acordão” não atende aos anseios da NAÇÃO TRICOLOR.

Alguns mais exaltados chegam a dizer que a BAMOR e a POVÃO se venderam por ingressos, o que NÃO É VERDADE. Mesmo porque a cota de 1000 ingressos de meia entrada, reinvindicada por eles, não é para ser doada, é para ser vendida. Além do mais, a iniciativa foi válida, corajosa e teve algum resultado, pois tiveram ATITUDE.

Agora, com todo o respeito às maiores Torcidas Organizadas do Bahia, houve precipitação em aceitar a contra-proposta. Era para ter chamado algum sindicalista experiente para ensinar como se negocia. Uma negociação bem feita não pode ser finalizada tão rapidamente, aceitando uma contra-proposta de primeira. Ninguém oferece, de cara, tudo o que pode. Se na primeira resposta já cederam tão facilmente, sem pestanejar, mesmo com a presença de poucos torcedores, é porque podiam ceder muito mais…

O ideal seria pedir um tempo maior para analisar a contra-proposta e convocar o maior número possível de torcedores para uma assembléia. Isso daria a oportunidade de ouvir uma grande quantidade de pessoas, dando representatividae e, consequentemente, legitimidade à qualquer acordo que viesse a ser fechado.

O SEMPRE BAHIA acredita na discussão de idéias, nos debates e na democracia e está pronto para continuar sua luta por MUDANÇAS no Esporte Clube Bahia. Nós recomendamos a todos que se encontram insatisfeitos a participarem da 2ª reunião da REVOLUÇÃO TRICOLOR, que acontecerá no próximo domingo (ver cartaz). Vamos reunir uma enorme quantidade de torcedores e definir os próximos passos a serem dados.

Euclides Almeida do Sempre Bahia

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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