Eduardo confirmado na zaga do Bahia esta noite

O destino da passagem aérea pode mudar. A transferência para o Cruzeiro emperrou com a apresentação do equatoriano Espinoza na Toca da Raposa, e o Botafogo aparece como novo pretendente do zagueiro Eduardo. A imprensa carioca garante que os auxiliares do técnico Cuca observaram recentemente algumas partidas do jogador e o time de General Severiano planeja lhe oferecer contrato de cinco anos.

Bahia e jogador confirmam a negociação com alguns clubes, mas preferem não citar nomes. “Soube do interesse do Cruzeiro pela televisão e meus procuradores me disseram que houve uma conversa. É um grande clube, mas existem outras propostas do Brasil e do exterior”, garantiu Eduardo, interessado na possível mudança de ares. Aos 19 anos, o garoto assegura que a ansiedade não atrapalha o trabalho deste início de temporada e o foco ainda é o tricolor.

O zagueiro está escalado para a partida das 20h30 de hoje, contra o Colo-Colo, no Estádio Armando Oliveira. Quem garante é o técnico Paulo Comelli, que também não vê maiores problemas na onda de especulações envolvendo seu mais jovem titular. “Desde que cheguei aqui existe essa conversa de que ele seria negociado, mas o jogador só acerta quando coloca o preto no branco. Conversamos com ele para que tenha tranqüilidade para jogar”, garantiu.

Pouco antes do treino tático de ontem, o treinador chamou o garoto para uma rápida conversa e voltou a montar o esquema com três zagueiros. Elias espera mais um pouco e a formação das duas primeiras rodadas está mantida. A boa e velha política do “em time que está ganhando não se mexe”. Esquentado, o meia trocou farpas com o lateral Denilson no treino destinado aos reservas e o atrito só terminou com a chegada da “turma do deixa-disso”.

Comelli só presenciou o incidente de relance. Na outra metade do campo, se esmerou para garantir a sonhada evolução tática. Segundo o treinador, o posicionamento em campo melhorou diante do Atlético e a equipe não ficou tão exposta aos contra-ataques. Os alas também começam a compreender o trabalho ofensivo, com liberdade de ponta. Os atacantes titulares ainda não marcaram, mas têm desempenhado suas funções táticas a contento. “Não vejo por que mudar”, resume o comandante.Correio da Bahia/Adaptado
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