‘Ladrão de bola’ se afasta dos cartões

Desde que foi contratado pelo Vitória, em agosto de 2006, para disputar a Série C, o volante Vanderson é mais lembrado pelos constantes cartões amarelos e vermelhos do que pela seriedade com que defende a camisa rubro-negra. Ele divide opiniões. Parte da crônica e da torcida elogia sua garra, mas também contesta seu estilo de jogo premiado com punições. Vanderson tem consciência disso, tanto que está procurando melhorar.

E está conseguindo: nos três jogos do Brasileirão, não recebeu advertência. Contando com a final do Baianão, quando o Leão goleou o Itabuna por 5×1, são quatro partidas em que ele não reclamou com a arbitragem, tampouco entrou faltosamente no adversário. O “pitbull” ouviu os conselhos do “pai” Tuca. É desta maneira que Vanderson trata em quase dois anos o massagista do Vitória. “Tuca é como se foi um pai para mim. Ele não enxerga, mas é um exemplo de vida. Quando chego no Barradão vou logo ao seu encontro. Nós conversamos muito e, um dia, observei a sua preocupação quando eu recebia muitos cartões. Ouvi os seus conselhos e hoje procuro me policiar em campo”.

No time rubro-negro, Vanderson é destacado no site Globo.com, como o atleta que mais “rouba” bola do adversário. Ao mesmo tempo, é citado como o mais faltoso. “Tem lance que o árbitro marca falta inexistente. Sou um jogador que bota o coração no bico da chuteira. Posso me exceder um pouco, mas nunca para lesionar um companheiro de profissão”, justifica.

Os dados estatísticos não são nada favoráveis ao paraense. Nos 88 jogos em que vestiu a camisa do Vitória, foram 34 cartões amarelos e cinco expulsões. A maior incidência de advertências com cartão amarelo foi na Série B, no ano passado, com dez, justamente quando esteve em campo 22 oportunidades. No Campeonato Baiano, ele teve uma seqüência de cartões em três jogos seguidos, cumpriu a automática, e foi advertido novamente em três oportunidades. “Eu era uma pessoa que reclamava muito, chegava firme no lance e recebia a punição. Eu me expunha mais, porque dava sempre o primeiro combate. Hoje, no entanto, é diferente. Tem o Renan para me ajudar. Nós temos características idênticas. Há um revezamento entre nós no combate ao adversário, conseqüentemente isso me poupa de ser marcado pela arbitragem. E estou muito feliz porque Vágner Mancini permite que eu ataque”, comemora. Essas informação são do Correio da Bahia

Ramon liberado

O capitão do Vitória, o meia Ramon Menezes foi liberado pelo departamento médico do clube, participando normalmente das atividades da tarde. Com isso, Mancini poderá utilizar o jogador na partida contra o Ipatinga, domingo (1) às 16 horas, no Ipatingão. Quem não participou dos treinamentos foi o zagueiro Anderson Martins, mas ele deve ser liberado amanhã. Marquinhos ainda senti dores na região abdominal e segue fazendo tratamento. Leandro Domingues realizou treinos físicos nos dois turnos. Os demais jogadores participaram normalmente das atividades comandadas por Mancini. Essas informações são do Éder Ferrari do Bahia Noticias
Caixa
Cruzeiro acertou a venda de Marcelo Moreno para o ucraniano Shakhtar Donetsk, por 9 milhões de euros. O Vitória, como um dos clubes formadores do atleta, tem direito a 2% do valor, o que dá aproximadamente R$ 480 mil. O boliviano Oriente Petrolero leva parte equivalente.

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