Everaldo lamenta tragédia no RS: 'Eu queria estar lá e ajudar as pessoas'

Everaldo lamenta tragédia no RS: ‘Eu queria estar lá e ajudar as pessoas’

O jogador do Bahia afirmou que queria está lá para ajudar as pessoas.

Everaldo lamenta tragédia no RS: ‘Eu queria estar lá e ajudar as pessoas’
Foto: Letícia Martins / E.C Bahia

Natural de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, o atacante Everaldo falou sobre as enchentes no estado em virtude das fortes chuvas. De acordo com a Defesa Civil, 441 foram atingidos e 441,3 mil pessoas estão desabrigadas. O jogador do Bahia afirmou que queria está lá para ‘colocar a mão na massa e ajudar as pessoas’, mas como não pode, aproveita para ajudar com doações e também pedindo a ajuda para as vítimas.

 

“Eu sou de Garibaldi, na Serra Gaúcha. A cidade foi um pouco afetada, mas só alguns pontos. Como lá tem muito morro, não tem essa preocupação de inundar, mas mesmo assim muita gente perdeu bens e teve a casa prejudicada. Mas a preocupação maior é com as pessoas que ficam nos vales. No Vale do Taquari, por exemplo, onde várias cidades foram afetadas e desapareceram. Meus amigos e familiares que são de lá do Sul não chegaram a perder casa ou bens, mas a gente vê histórias assustadoras. Vai demorar para o Rio Grande do Sul se reerguer. Muitas casas desapareceram, pessoas perderam entes queridos… A gente está aqui e às vezes não temos noção do que acontece lá”.

“Tem o lado bom da solidariedade, todo mundo está tentando ajudar, mas sempre tem aquelas pessoas que aproveitam a fragilidade do outro. Roubam voluntários, barcos… Minha esposa faz campanha no Instagram para doações e a gente vê muitos caminhoneiros que não querem ir para Porto Alegre com medo de serem roubados nas estradas. É difícil lidar com isso em uma tragédia desse tamanho. O ser humano tem o lado bom, ajuda, mas tem esse lado triste também”.

“Não é algo que o estado vai se recuperar rápido, vai demorar para o Rio Grande do Sul voltar ao normal. O pior mesmo são as mortes, as perdas são irremediáveis. O resto a gente dá um jeito. Eu queria estar lá, ajudar as pessoas e colocar a mão na massa. Não posso por conta do meu trabalho, mas apoio como posso, com doações. Espero que esse momento passe o mais rápido possível. Assim como os baianos, o povo gaúcho é muito orgulhoso e aguerrido. Creio que vão dar a volta por cima”.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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