Paiva fala sobre excesso de lesões no Bahia e critica calendário do futebol brasileiro

Paiva fala sobre excesso de lesões no Bahia e critica calendário do futebol brasileiro

a situação piorou bastante, perdendo peças importantes, exemplo do atacante Biel

Paiva fala sobre excesso de lesões no Bahia e critica calendário do futebol brasileiro
Foto: Letícia Martins/EC Bahia

O Esporte Clube Bahia vem sofrendo bastante com as lesões desde o início da temporada, mas no Campeonato Brasileiro da Série A a situação piorou bastante, perdendo peças importantes, exemplo do atacante Biel, que vinha sendo o principal destaque do time no ano, mas não atua desde o dia 31 de maio. Marcos Victor, Raul Gustavo e Vitor Jacaré voltaram a treinar recentemente. Danilo Fernandes e David Duarte seguem no DM. Já Kayky rompeu os ligamentos e só retorna em 2024. Ele vinha fazendo boa partidas.

 

O técnico Renato abordou o assunto na entrevista coletiva após o empate em 0 a 0 com o Corinthians, e frisou que sempre era criticado quando resolvia fazer rodízios para preservar jogadores com desgaste maior.

“Temos que ir a todo futebol brasileiro e ver o que se passa. Gilberto teve câimbras, mas não fazia um jogo desde 27 de maio. Tem duas semanas de trabalho. O Ademir, câimbras também. Outras equipes também têm alto número de lesões. Lesões por excesso de utilização, Jacaré, Biel. Caíam em cima quando eu fazia rodízios. Quando eu deixei de fazer eu disse: “Cuidado”. Com 44 jogos em seis meses pode dar problema. Tivemos seis jogos em duas semanas, com três viagens longas na última semana. Não há milagre, jogador não é de borracha, é humano”, disse.

Paiva comparou a Europa e voltou a criticar o calendário do futebol brasileiro. “Na Europa não há um número tão grande de lesões, mas não há esse calendário. Temos 44 jogos em sete meses, Campeonato Português tem 34 rodadas em 11 meses. Não estou me queixando. Tenho que me adaptar ao Brasil, mas tenho que perceber que os jogadores têm uma condição física e que isso tem limite, desgasta. Competir, competir, competir, e as viagens, a gente vai de Lisboa a Paris em duas horas, e daqui para Belo Horizonte em três em quatro horas, distâncias maiores. Realidade que temos. Não estamos de braços cruzados, estamos analisando e percebemos essa realidade. Mas se usa jogadores seguidamente corre esse risco”.

 

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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