Diretor do Sport critica decisão de encerrar jogo e diz que vai buscar punição

Diretor do Sport critica decisão de encerrar jogo e diz que vai buscar punição

O diretor do Sport, Augusto Carreras não poupou críticas à decisão do árbitro Rafael Claus.

Diretor do Sport critica decisão de encerrar jogo e diz que vai buscar punição
Foto: Divulgação/Sport Recife

Sport e Vasco ficaram no empate em 1 a 1 na Ilha do Retiro, em duelo que foi interrompido aos 50 minutos do segundo tempo após o gol de empate marcado por Raniel. Revoltados com a marcação do pênalti e também com a comemoração do atacante que foi comemorar perto do alambrado provocando a torcida rubro-negra, torcedores invadiram o campo e geraram uma enorme confusão e pancadaria dentro de campo. Após o ocorrido, os jogadores do Cruzmaltino correram para o vestiário e se recusaram a jogar. A partida ficou interrompida por mais de 40 minutos e após muita conversa, foi encerrada por falta de segurança, 4 minutos antes do término. O árbitro Raphael Klaus vai relatar em súmula todos os fatos e o Tribunal de Justiça vai avaliar.

 

O diretor do Sport, Augusto Carreras não poupou críticas à decisão do árbitro Rafael Claus de encerrar o jogo, que faltava cerca de 4 minutos para o término. Sobre a postura dos torcedores que invadiram o gramado, o dirigente repudiou a postura, porém, criticou o atacante do Vasco que provocou a torcida e afirmou que vai buscar uma punição veemente.

“Uma torcida específica que provocou toda essa situação. Nós não compactuamos com isso, embora foram provocados que pessoas que devem ser punidas […] O Sport vai buscar uma punição veemente daqueles que praticam o antijogo, que muitas vezes praticam atos racistas e vão contra a torcida nesse sentido. Estão dentro de campo e dão esse exemplo que deram. E quem provoca, quem dá causa é beneficiado, porque jogou pelo empate. Quem deu causa a tudo isso foi beneficiado no processo. Coisa de moleque, de ir para uma torcida e depois querer colocar a culpa”.

Segundo o dirigente, havia condição de jogo garantida pela Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). “O tenente-coronel Washington relatou à arbitragem que tinha condições de segurança para que a partida prosseguisse. Disse claramente na minha frente, do presidente (Yuri Romão), de dirigentes do Vasco. E, inesperadamente, o trio de arbitragem, sob protesto da diretoria do Sport, resolve ir para o vestiário e tomar a decisão de dentro do vestiário”. 

“Dentro do vestiário, ele manda chamar o comandante do policiamento do jogo, o treinador e um dirigente dos dois times para comunicar (…) inclusive, nessa hora, sendo interrompido pelo tenente-coronel, quando ele relatou que a PM garantiria segurança. E, mesmo assim, o juiz resolve, alegando que não teria condições de garantir a segurança”.

“O árbitro termina o jogo no vestiário, com o Vasco no vestiário, o Sport em campo. Ele teria que ter voltado ao campo, ir verificar as condições de segurança, verificar o relato que a PM fez, ele sequer foi. Ele não chamou os capitães do time. Mas nem coragem de ir para o campo ele teve. Porque essas decisões, quando envergonham, são tomadas pela obscuridade, são difíceis de explicar”.

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Baiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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