O Bahia sem Hélder, Lomba, Diones e Fahel é melhor?

Feliz ano novo! Parece já tão velho, né!? Sim, mas a verdade é que estamos começando uma nova temporada nesse ano, os clubes baianos já fazem amistosos, e o meu Bahia jogará contra um clube ucraniano, amistoso que será transmitido para todo o Brasil. Essa bola dentro da nova diretoria começa a me entusiasmar como também com as novas contratações, “noves fora” Jael, o  novo “Romagnoli”. Precisamos assinalar que a nossa diretoria vinha trabalhando com muita cautela ao anunciar qualquer jogador, mas pecou em anunciar uma nova contratação, que está cada vez mais distante do Bahia. Jael deverá ir mesmo para o Joinvile, não me iludo com o comprometimento de jogador de futebol, a não ser com nossa base.

O Fazendão tem ex-jogadores do América-MG, time que só não subiu por causa de uma presepada da diretoria mineira. Tchô e Willian somarão aos atletas que aqui ficaram. Para muitos, o Bahia começa uma nova era, a era de “Tchô e cia.”. Fahel, Hélder, Lomba, Souza e Diones ficaram no passado, o único que ficou foi Titi. Teremos agora como saber a relevância de cada jogador do Bahia desse passado recente, mas ficou claro que desses jogadores quem provou para mim que é jogador de série “A” foi Hélder. Não foi à toa que o Coritiba renovou o sem empréstimo. Provou Hélder que foi fundamental para o Coxa permancer na primeira divisão, enquanto o Bahia sem Helder foi rebaixado.

Daqui para frente deveremos pensar, então, num meio de campo com os jogadores Feijão e Bruno “Paulista”, dois ótimos jogadores pouco aproveitados no Brasileirão do ano passado; Bruno só entrou no time titular por causa do afastamento de Uelinton. Essa valorização dos jogadores da base foi anunciada pelo atual Presidente em campanha e ele está certo. contratar pontualmente e valorizar a base são dois principios que devem ser seguidos. Não obstante isso, devemos não nos entusiasmar em demasia com a base. Nas laterais, por exemplo, o Bahia precisará ser reforçado, mas não vi até agora ninguém apontar para a fragilidade e comprometimento para o time dos laterais Railan e Pará.

Quero crer que daqui para a frente o Bahia pense alto em competência e pise mais com os pés no chão. O  caso Jael ainda não ficou esclarecido, o que o Bahia devia esclarecer por ser um time grande e que deve uma satisfação à sua torcida. O profissionalismo e a competência são carros chefes de uma boa administração! Mas, não me omitindo sobre erros, assevero a força dessa juventude que assume o Bahia e seu comprometimento em realizar uma gestão que nos propiciará numa nova cultura no futebol baiano. Um time sem grandes estrelas do norte e sul, nem do exterior, avalizados pelo mercado, mas um time comprometido com a formação de um grupo forte, bem treinado e com identificação com a torcida tricolor. 

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