Ceni destaca importância de Everton Ribeiro e se preocupa com desgaste

"Todos são muito importantes para mim, ele é um jogador especial, talentosíssimo"

Foto: Divulgação / EC Bahia

O técnico Rogério Ceni voltou a destacar a importância do Everton Ribeiro para o esquema tático do Esporte Clube Bahia. Mesmo aos 35 anos, o camisa 10 vem ajudando bastante na marcação, sendo um dos líderes em desarmes, além de contribuir também com assistências. Diante do excesso de jogos, o treinador se preocupa com o desgaste, e por isso decidiu tirar o meia após tomar o segundo gol do Palmeiras para preservar visando os próximos compromissos.

“Todos são muito importantes para mim, ele é um jogador especial, talentosíssimo, e pesa para ele de três em três dias jogar. Todos numa sequência muito grande de jogos, e é o que sustenta o modelo de jogo. Ele e esses jogadores de meio. Por isso a gente tenta usufruir ao máximo dele. A hora que sofre o segundo gol [do Palmeiras], situação difícil de reverter. Aí é momento de tentar preservar o jogador para contar em outros jogos. Mas é um exemplo como pessoa, um amigo que tenho no futebol e um atleta, como capitão, representa muito e desempenha tecnicamente e de forma exemplar a conduta dentro de campo”.

No segundo tempo, após o Palmeiras fazer 2 a 0, Rogério Ceni fez várias mudanças, tirando jogadores titulares que estão pendurados, e colocando em campo Ademir, Biel e Estupiñán.

“Ter controle de jogo, bola no chão. Ademir e Biel oferecem mais essa jogada de um contra um. Biel entrou antes, depois foram três trocas. Com jogada individual ou sem, criamos oportunidades. O problema é que nosso time é um time baixo, Palmeiras forte na bola parada. Everaldo e Thaciano ajudam na recomposição e na bola parada. Não dá para começar com todo mundo pequeno ali na frente, a gente tem que ir dosando. Pelo meio de campo que foi montado, são jogadores que não são grandes cabeceadores. Para ter atletas como esses, montar estratégias para se defender na bola parada. Com o passar do jogo você vai arriscando, e aí pode estratégia de contra-ataque, agredir o adversário de outra maneira e corre mais riscos na bola parada”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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