Novo treinador do Esporte Clube Vitória, Thiago Carpini já vestiu a camisa do arquirrival Bahia, mas nos tempos de jogador, contratado na gestão de Paulo Carneiro. O ex-atleta, que atuava como volante, defendeu o Esquadrão no início da carreira, em 2009 e 2010, disputando apenas 9 partidas. A passagem pelo clube não foi muito boa, além disso, em 2012, ganhou um processo do Tricolor na Justiça por danos morais e estéticos, além de valores a título de direito de arena e imagem, superando os R$ 200 mil.
“Morei em Salvador muito tempo atrás, povo acolhedor, cidade maravilhosa, fiz muitas amizades. Minha passagem [pelo Bahia] não foi muito boa, mas espero que seja no Vitória e a gente seja muito feliz juntos. Espero que seja muito mais para frente, depois de muitas vitórias, conquistas, de história bonita que a gente possa escrever juntos”, disse Carpini durante apresentação como novo técnico do Vitória.
Durante a entrevista, o treinador foi questionado sobre o clássico Ba-Vi, mas frisou que ainda está longe e foca apenas na partida contra o Botafogo, na próxima quarta-feira, no Estádio do Barradão, pela 3ª fase da Copa do Brasil. Nos primeiros 90 minutos, o Leão perdeu por 1 a 0, no Nilton Santos.
“Vamos viver jogo a jogo. Os clássicos são sempre diferentes e marcantes, marcam história e envolvem todo um contexto diferente. Pode ser uma retomada para um time e o momento ruim de outro, define muita coisa. Ainda está um pouco distante (clássico Ba-Vi). Minha preocupação maior agora é trabalhar bem para chegar bem nesse momento. Pontuar e estar em uma situação melhor na tabela. Avançar na Copa do Brasil, vamos trabalhar muito para que isso aconteça para chegar nesse clássico em um bom momento. Até lá tem muita coisa para acontecer”.
Carpini também comentou sobre o período fora do Brasil. “Foi muito importante. Acho que cada final de ciclo, seja um ciclo vitorioso assim como foi no Juventude e Água Santa, ou ciclos que não deram certo, ciclos que começaram bem e não terminaram tão bem quanto o último. Tudo tem coisas a serem refletidas. Para mim é melhor, como profissional e ser humano, avaliar o que aconteceu e nosso trabalho enquanto comissão. Pontuar tudo o que eu penso é desnecessário, são opiniões e o futebol é bom por isso. A gente ouve e acredita em muita coisa, se respeita e segue. Não tem uma linha do que é certo ou errado. Foi importante para nós mesmos como profissionais, evoluirmos mentalmente e fazer uma retrospectiva de tudo que aconteceu”.
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