Bahia e Sport se reencontram neste domingo, pela estreia da Copa do Nordeste, em momentos bem opostos e com um cenário muito diferente de um ano atrás. Para essa temporada, o Esquadrão fez contratações de impacto, vencendo concorrências com clubes do eixo, e apenas em Caio Alexandre e Jean Lucas gastou R$ 50 milhões, fora o investimento para trazer o meia Everton Ribeiro, que terá o maior salário do elenco.
Enquanto o Bahia tem o poder financeiro para contratar, amparado pelo Grupo City, dono da SAF, o Sport não conseguiu subir para a Série A no ano passado e estuda a migração para o modelo de clube-empresa, justamente para tentar se reestruturar financeiramente. Diante disso, o presidente do Leão, Yuri Romão, coloca o Bahia como favorito para o duelo deste domingo, também por jogar em casa diante da torcida.
“É um dos maiores clássicos regionais do Brasil. É um jogo bom de ser jogado. Por óbvio, tendo como referência os investimentos realizados recentemente, o Bahia é o favorito, até mesmo por jogar em casa, com o apoio de sua torcida. Mas estamos bem preparados”, frisou.
O mandatário do Sport frisou que a representatividade do Bahia elevou bastante após a migração para a SAF, e afirmou que o clube está estudando qual o melhor modelo de SAF a ser adotado.
“No que diz respeito a sua estrutura financeira, o Bahia hoje ocupa um lugar de destaque no atual cenário nacional, está entre os clubes que mais investem em atletas. Por isso mesmo, podemos afirmar que sua representatividade elevou-se bastante pós migração para SAF. Também acredito que todas as SAF’s já implantadas no nosso país estão servindo de exemplo. Cada uma tem algo que nos ajuda a refletir sobre qual o melhor modelo a ser adotado no Sport”, complementa o mandatário.