Em Itu, o Coritiba encerrou a preparação para o duelo contra o Bahia, nesta quinta-feira, às 20h, no Estádio Couto Pereira, pela 23ª rodada da Série A. Além de trabalhar a parte tática e técnica, o elenco alviverde também trabalhou o psicológico. O coach e palestrante internacional Marcos Rossi, que tem dois livros publicados e acumula várias atividades, de surfista e skatista até percussionista de escola de samba e DJ, deu uma palestra motivacional para ajudar na recuperação do time na competição.
“Nós estamos tendo diversos treinos de sala, eventos que acontecem fora das quatro linhas e buscam em alguns momentos olhar para questões táticas. Em outros momentos, olhar para questões motivacionais, ou também conhecer uma história de vida de muita superação, uma história linda, do Marcos Rossi, que veio aqui compartilhar conosco essa história, para que a gente possa, a partir de então, deixar de lado as reclamações que a gente tem do dia a dia, as insatisfações que a gente tem por conta de objetivos que não estão sendo alcançados”, contou Amodeo, em entrevista ao GE.
“Foi para que a gente se espelhe numa história de vida realmente fantástica, para que os nossos jogadores possam utilizar esse exemplo como um exemplo para as próximas 17 rodadas do campeonato e para as suas vidas como um todo. De fato, foi um momento muito bacana, um momento muito interessante, e como você disse, tocou o coração, não apenas dos atletas, mas de todos os membros do staff, da comissão técnica, e da própria diretoria que estavam aqui presentes”, completou.
O Coritiba também conta agora com o Mental Coach Evandro Mota, que foi um dos integrantes da comissão técnica do português Jorge Jesus durante a passagem dele pelo Flamengo, entre 2019 e 2020, e também da seleção brasileira que foi campeã do mundo em 1994.
“Nós optamos por contratar o Evandro Mota para que ele se incorporasse a nossa comissão técnica até o final do Campeonato Brasileiro num primeiro momento com toda a sua experiência, com toda a sua bagagem nos momentos de dificuldade, com toda a sua bagagem na conquista de títulos, para que ele possa fortalecer essa questão de motivação, essa questão mental, que será extremamente importante para o Coritiba nas 17 finais que faltam daqui até o término da competição”, comentou Amodeo.
CEO do Coritiba, Carlos Amodeo, destacou o pensamento de 17 finais na briga contra o rebaixamento, começando pelo Bahia.
“Nós, de fato, vamos ter sim um Coritiba diferente. Nós aproveitamos essa janela Fifa para intensificar muito o convívio de grupo, as questões táticas, as questões técnicas do time. E acreditamos que nós vamos fazer 17 finais, de uma forma muito consistente, de uma forma muito intensa, para que a gente alcance, ao final, os nossos objetivos. Nós estamos muito atrasados na pontuação do Campeonato Brasileiro, nós não temos mais margem nenhuma para erro”, reforçou.