O Esporte Clube Vitória venceu o Sampaio Corrêa, de virada, por 2 a 1, na última quarta-feira, e encerrou a sequência de duas derrotas seguidas. O jogo foi especial para o atacante Welder, que saiu do banco e marcou o gol da vitória. Ele não balançava as redes desde maio, na estreia pelo time contra o Botafogo-SP. Em entrevista nesta sexta-feira, o centroavante comemorou o fim do jejum.
“Fico muito feliz de voltar a marcar, já que a gente vive disso. Era uma coisa que vinha me incomodando. Fiz gol na estreia e, depois, não tive mais oportunidade de fazer o gol, corri, marquei. Eu mesmo estava me cobrando por esse gol. Pedi muito a Deus para que me desse a oportunidade. Entrei bem e consegui fazer o gol”, celebra o atacante em entrevista coletiva.
“Contra o Sampaio já foi uma decisão, agora é outra decisão. E mais três estão por vir. Adversários difíceis e dois jogos fora também. Logo depois do Juventude. Apesar de já conhecer o Jaconi, e jogar muitas vezes contra a equipe do Juventude, o estádio eu só joguei duas vezes. Não tive oportunidade de balançar a rede no Jaconi. Balancei em outros campos. Quem sabe dessa vez? A primeira. Vai ser muito importante. A torcida deles é muito fanática, vai estar cantando o tempo todo. Empurrar o time. A gente tem que saber suportar a pressão inicial e conseguir tranquilizar pra ir para o nosso ritmo”, completou.
O atacante projetou o confronto contra o Juventude e alertou que será preciso neutralizar o meia Nenê, de 41 anos, que é o principal jogador do time gaúcho, com 4 gols e 4 assistências em 12 jogos.
“Conheço muito bem, tem jogadores de qualidade. A gente tem que ir para esse jogo se tratando de uma decisão. Temos jogos difíceis fora de casa, depois vem o Vila Nova. É entrar ligado nos primeiros minutos, porque provavelmente vão fazer uma pressão. E, depois, impor o nosso ritmo de jogo […] O que a gente vê na competição, sabe que o Juventude joga muito em função do Nenê, de muita qualidade. É neutralizar esse jogador que é muito importante para o Juventude”.
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