Em entrevista divulgada nesta terça-feira (20), o presidente do Manchester City, Khaldoon Al Mubarak, falou pela primeira vez sobre a entrada do Esporte Clube Bahia no City Football Group. O empresário dos Emirados Árabes destacou a tradição do Esquadrão no futebol brasileiro, e fez uma comparação ao Palermo, da Itália, que segundo ele “tem grande história, mas nos últimos anos não colhe grandes resultados”. Ele afirmou que o Bahia será um clube muito grande dentro do Grupo.
“A última aquisição foi no Brasil. O Brasil é obviamente de onde vem todo o talento, os maiores talentos do mundo saem de lá, e ter agora propriedade de um grande clube, o Bahia, que é semelhante à história do Palermo, no sentido de que tem grande história, mas nos últimos anos não colhe grandes resultados, é desafiador. Entramos e agora vamos apoiar a equipe enquanto ela sobe a escada e volta para a ótima posição, como uma das melhores equipes no Brasil. O Bahia se encaixa perfeitamente dentro do nosso Grupo. E claro, em um dos países mais importantes do mundo, no Brasil. Então, esse vai ser mais um clube muito grande dentro do Grupo e um clube que estamos gastando tempo, foco e desenvolvimento”, disse.
“Continuamos crescendo de forma muito ponderada. No verão passado, por exemplo, o Palermo se juntou ao grupo. Palermo é um clube com grande história, legado, ótima região, um grande clube, mas com anos em dificuldade. Nós entramos e agora, o Palermo passou da Série C (terceira divisão) para a Série B. Sempre temos um planejamento do que fazemos. Apoiamos o clube, colocamos a direção, montamos a academia, montamos a infraestrutura e aí o time cresce. Não vejo motivos para não esperarem Palermo muito em breve, esperançosamente, na Série A. Temos muitas aspirações para o Palermo”, projetou.
O Esporte Clube Bahia foi adquirido pelo Grupo City em dezembro do ano passado, após aprovação dos sócios-torcedores, porém, a assinatura oficial aconteceu apenas em maio após os trâmites burocráticos. O Conglomerado árabe comprou 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube por um aporte de R$ 1 bilhão, sendo: R$ 500 milhões para a compra de jogadores; R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas; e R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.
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