Paiva atribui lesões no Bahia ao desgaste e calendário apertado

"Questão das lesões, uma tem a ver com menos rotatividade"

Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/Bahia

O Esporte Clube Bahia vem sofrendo com as lesões neste início de Campeonato Brasileiro. Estão fora de combate os jogadores Ademir (lesão muscular no adutor da coxa), Biel (incômodo na região posterior da coxa), Jacaré (incômodo na região posterior da coxa), Yago Felipe (lesão na panturrilha), Matheus Bahia (lesão na coxa), Chávez (lesão no tornozelo), Marcos Victor (em fase de transição após lesão ligamentar no joelho direito), Raul Gustavo (em recuperação de lesão no joelho).

 

Após o empate com o Cruzeiro, o técnico Renato Paiva voltou a falar sobre as lesões, e afirmou que o desgaste tem sido o grande problema. Ele citou o volante Rezende e o lateral-esquerdo Ryan como atletas que não aguentam jogar os 90 minutos nesse momento por conta do desgaste.

“Questão das lesões, uma tem a ver com menos rotatividade. Não gosto de olhar para a casa dos outros, mas em outras equipes é igual ou maior que a nossa. Estamos a trabalhar sempre como trabalhamos. Para mim, a equipe tem desgaste, em especial, o Rezende e o Ryan, e os outros que entraram não aguentam partida inteira. Só com continuidade. Continuamos a fazer tudo igual. Se fosse um problema do Bahia, estaria preocupado, mas isso acontece com quase todas as equipes. Temos que continuar a trabalhar”.

“Temos 37 jogos agora, campeonato inteiro em Portugal, por exemplo. Acevedo estava acabando campeonato nos Estados Unidos com 37 jogos, e quase sempre titular nesta equipe. Quisemos Baiano, Nordeste, preparar a equipe em andamento, jogadores chegando, utilizando e até fazendo algum rodízio. E depois as pessoas diziam que não se devia fazer. Imagina se a gente não fizesse. Questão física, e há uma coisa que é verdade, nem no Independiente, nem no Benfica, nem no León, tivemos tantas lesões musculares. Quase nenhuma. Para mim, é o peso do calendário. Outros aqui sofrem do mesmo problema”.

“Nós só estamos atrás do Fortaleza, com 41 jogos, entre as equipes com mais jogos no Brasil. Quando para de fazer o rodízio e sobrecarrega os jogadores, aí vai ver o Biel, Jacaré, as coisas acontecem. Não vou ver fantasmas porque tenho excelentes preparadores físicos, estive no Porto e no Sporting, de Portugal, na Arábia. O Antônio esteve na Federação Espanhola. Tenho plena confiança neles e no trabalho deles”.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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