Brigando pelo acesso, Bahia e Vasco estão em estágios diferentes na SAF

O Bahia iniciou as negociações com o Grupo City em setembro do ano passado.

Foto: Infoesporte

A missão de Bahia e Vasco na temporada 2022 é retornar ao primeiro patamar do Brasileirão. Assim como é também conquistar o pódio da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). No entanto, quem saiu na frente foi o Gigante da Colina, que regularizou a administração na última sexta-feira (26). O Esquadrão de Aço deve apalpar o mesmo caminho, já que está alinhado quase que completamente para vender o seu departamento de futebol para o Grupo City. Ainda assim, o clube carioca assinou o pré-contrato com a 777 Partners há pouco menos de seis meses. Na última semana, registrou a SAF na FERJ e também na CBF, e fará diante do Bahia a estreia do “Vasco SAF”.

 

Por outro lado, o Tricolor Baiano antecipou algumas passagens e se estruturou de forma mais robusta antes de sacramentar o negócio para vender cerca de 90% da SAF. De um lado, a 777 Partners possui aquisição de outros três clubes mundiais, enquanto o Grupo City soma no cartel 11 agremiações, a exemplo do Manchester City.

O Bahia iniciou as negociações com o Grupo City em setembro do ano passado. Apesar do rebaixamento, as conversas não esfriaram. O presidente Guilherme Belllintani chegou a viajar para a Inglaterra e recebeu a visita de representantes do fundo árabe em Salvador. Em julho deste ano, o Conselho Deliberativo aprovou o acordo com o Banco Opportunity para pagamento de uma dívida que chegou a ser de R$ 114 milhões. Após negociação, houve redução do débito para R$ 35 milhões. A dívida era um impasse para o acordo com o Grupo City.

Em entrevista ao podcast Segue o BAba, Bellintani falou sobre a SAF no Bahia e explicou que o clube já superou duas de três etapas para a conclusão do processo. “A gente divide o tema em três grandes temas. Primeiro a dívida, situação do clube, que está superada. Segundo tema é negocial, de quanto vai ser investido, o papel que a associação vai ter. É o debate do projeto. E o terceiro é o jurídico, escrever tudo. Passamos pelos dois primeiros”, disse Bellintani.

Autor(a)

Pedro Moraes

Jornalista, formado pela Universidade Salvador (Unifacs). Possui passagens em vários ramos da comunicação, com destaques para impresso, sites e agências de Salvador e São Paulo. Contato: pedrohmoraessjorn@gmail.com

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