Guto elogia Rezende: "De zero a dez, nunca vai jogar abaixo de sete"

Guto elogia Rezende: “De zero a dez, nunca vai jogar abaixo de sete”

"Ele tem um nível de marcação, de proteção, tem um posicionamento dentro de campo muito bom"

Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Um dos destaques do Esporte Clube Bahia na temporada, principalmente neste início de Série B, é o volante Rezende, que chegou no início do ano vindo do Goiás e se firmou na equipe titular, se tornando um “cão de guarda”. No jogo contra o Londrina, goleada de 4 a 0 na Arena Fonte Nova, ele foi fundamental não somente na marcação, como também no ataque, roubando a bola no campo de ataque e iniciando a jogada que terminou com o gol de Rildo, o primeiro da partida. As excelentes atuações renderam ao jogador elogios do técnico Guto Ferreira, que destacou o crescimento ele em campo.

 

“A questão do Rezende, ele tá aqui desde o início do ano. Ele vem numa crescente que todo mundo sabe. Acaba o jogo, é só perguntar: nunca ele vai jogar abaixo de sete. De zero a dez, ele nunca vai jogar abaixo de sete. Ele tem um nível de marcação, de proteção, tem um posicionamento dentro de campo muito bom. Não é um cara tão ofensivo, dificilmente vai aparecer na frente para fazer um gol. Desarmar, servir e sustentar é o que ele faz muito bem. Aí entra o Emerson, que é um jogador de muita pegada, de muita marcação. Só que o Emerson ainda não teve o tempo de adaptação que o Rezende teve. Hoje ele tem sido importante, mas ainda não com o desempenho do Rezende”, disse Guto. 

Guto também destacou a boa atuação do volante Patrick. “Nós usamos o Rezende algumas vezes e no jogo contra o Ituano usamos o Emerson. O Patrick tem muito bom passe na ponta do losango que se forma quando sai de três. Quando o adversário facilita a saída de três, o nosso time encontra uma qualidade interessante. No segundo tempo contra o Ituano nós conseguimos ter jogo. Um dos trunfos do Patrick no Bahia com Dado, foi construir centralizado pelo meio. Então os dois zagueiros abriam e ele se posicionava no meio, saindo para o jogo. Na hora de marcar ele não ficava como terceiro zagueiro, ele ficava de volante. E isso foi possível por causa de Rezende que tem muita pegada e permite que o deslocamento de Patrick seja mais equilibrado e o Daniel fica solto.”

 

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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