A Conmebol oficializou, na última segunda-feira (9), algumas transformações em seu Código de Disciplina. Agora, as punições possuem maior grau de intensidade. O objetivo é atingir clubes com torcedores que cometam atos de racismo. Nesse sentido, a multa mínima sai do valor de US$ 30 mil (cerca de R$ 150 mil) para US$ 100 mil (aproximadamente R$ 500 mil). O valor ainda pode ampliar a depender da gravidade do caso ou por motivo de reincidência.
Conforme o comunicado da entidade máxima do futebol sul-americano, qualquer atleta ou dirigente que “insulte ou atente contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, por motivos de cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem, será suspenso por um mínimo de cinco jogos ou por um período de tempo mínimo de dois meses”.
Outra modificação que o código planeja é que existe a possibilidade de as agremiações terem que atuar com portões fechados por um ou mais jogos. Além disso, eles podem jogar com parte das arquibancadas fechadas. A ampliação das punições acontece como retorno aos consecutivos casos de racismo evidenciados contra torcedores de clubes brasileiros em diversas partidas da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana.
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