Ídolo colombiano e do Corinthians, o ex-jogador colombiano Freddy Rincón morreu no fim da noite desta quarta-feira em Cali, vítima de um grave acidente na cidade colombiana. A confirmação do falecimento veio através de uma coletiva de imprensa na clínica onde o ex-atleta estava internado. Ele deixa dois filhos, Sebástian Rincón, de 28 anos, que também é jogador de futebol profissional (atua pelo Barracas, da segundona argentina), e Freddy Stiven.
“A Clínica Imbanaco, com prévia autorização e em companhia dos familiares, se permite informar à opinião pública que, apesar de todos os esforços realizados por nosso corpo médico e assistencial, o paciente Freddy Eusebio Rincón Valencia faleceu no dia de hoje 13 de abril de 2022. Lamentamos profundamente este sensível acontecimento, enquanto estendemos nossas mais profundas condolências à família, amigos, parentes e seguidores. Jamais haverá forma de expressar o que isto significa realmente para nós. Convidamos a todo o país a recordá-lo com alegria por tudo o que nos brindou em vida com suas conquistas desportivas.”
Nascido na cidade de Buenaventura, Colômbia, em 14 de agosto de 1966, Freddy Eusébio Gustavo Rincón Valencia surgiu para o futebol no Atlético Buenaventura, clube pequeno de sua cidade natal. Passou também por Deportes Tolima antes de ganhar o mundo. Chegou ao Palmeiras em 1994, conquistando o título paulista daquele ano ao lado de nomes como Roberto Carlos, César Sampaio, Zinho, Edílson, Edmundo e Evair.
Seis meses depois, transferiu-se para o Napoli, e um ano depois, já estava atuando no todo-poderoso Real Madrid, mas não obteve o mesmo sucesso na Espanha e voltou ao Palmeiras no meio de 1996. Ao todo, fez 76 jogos e 22 gols pelo Verdão.
Em 1997, o Corinthians colocou a mão no bolso e investiu na compra do colombiano por cerca de US$ 1,3 milhão. Rincón, que era meia, virou volante e se tornou um dos maiores da história do clube. Ao lado do baiano Vampeta, formou dupla inesquecível. Eles foram bicampeões brasileiros (1998/99), venceram o Paulistão de 99 e o Mundial de Clubes de 2000. Ríncon, capitão da equipe, ergueu a taça do mundo. Passou ainda por Santos e Cruzeiro, antes de voltar ao Corinthians. Ao todo, pelo Timão, fez 158 jogos no Corinthians e 11 gols.
Também trabalhou no Brasil como treinador e chegou a comandar São Bento, São José, Iraty e Flamengo-SP entre 2006 e 2011. Nesse período, também foi técnico das categorias de base do Corinthians e Atlético-MG. Na seleção colombiana, marcou 17 gols em 84 partidas. Disputou três Copas do Mundo: 90, 94 e 98.
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