Apresentado oficialmente ao torcedor nesta semana, o novo diretor de futebol do Esporte Clube Bahia, Eduardo Freeland, falou sobre o momento complicado que atravessa o clube e os desafios da temporada, e principalmente sobre a busca por reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Freeland prometeu pelo menos mais seis reforços até o início da Segundona, em abril.
“Sem dúvidas, contratações vão acontecer; no mínimo, seis. Temos, obviamente, uma experiência vivida no passado, que a gente entende de algumas capacidades e competências e perfis que esses atletas têm que ter para a competição alvo, que é a Série B. A gente vai ter várias reuniões ao longo das semanas, onde vou entender o processo que o Bahia já tem para entender se já posso contribuir de alguma forma com esse processo de introspecção e finalização da contratação, mas a ideia é a gente começar a falar, se aprofundar e mergulhar nisso agora”, completou o diretor de futebol.
Rebaixado no final do ano passado para a Série B do Campeonato Brasileiro, o Bahia teve um péssimo início de temporada. No Campeonato Baiano, tem chances quase nulas de classificação e pior, corre risco de rebaixamento. Na Copa do Nordeste, chega na última rodada dependendo de uma combinação de resultados.
“Na verdade, o futebol, ele é crise quase que na normalidade, porque, por mais que estejamos num bom momento, uma derrota, um empate, ele gera uma crise. O momento é muito delicado, a gente tem ciência disso, mas o que a gente analisa quando a gente tem um escolha de voltar e assumir um cargo tão importante quanto esse para o futebol brasileiro, não só para o Nordeste ou para o estado. A gente tem total consciência disso, porque o Bahia reúne todas as capacidades para sair deste lugar. Tem um elenco que tem bom nível, tem estrutura de um nível muito alto, tem pessoas que comandam o clube e que estão no futebol de um nível muito alto”, disse o diretor de futebol.
Eduardo Freeland veio do Botafogo, onde conquistou o acesso à Série A em 2021, na sua primeira experiência no cenário do futebol profissional. Agora ele espera repetir a dose com o Bahia.
“O ponto central da minha conversa com o presidente Guilherme [Bellintani], é claro, que é o retorno à Série A, mas acontece tudo ao mesmo tempo. No futebol, flui tudo ao mesmo tempo. Eu tenho uma experiência muito grande em futebol de base, e essa experiência me permite acompanhar processos. Dificilmente eu vou conseguir mergulhar no futebol de base, nesse momento tão delicado que a gente vive, vou ter que focar no que é o carro-chefe. No que vai fazer todas as outras questões se elevarem junto, a base e o clube como um todo. Então, o foco vai ser esse, mas, se a gente tem processos muito claros, a gente consegue minimizar possíveis problemas.”
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