Alguns jogadores brasileiros têm o privilégio de atuarem por Bahia e Vitória na carreira profissional. É o caso do ex-atleta Preto Casagrande. Com títulos importantes acumulados ao longo da carreira, o jogador analisou a percepção de seus desempenhos na dupla Ba-Vi. Para ele, em um clube ele conseguiu o protagonismo e em outro atuou como coadjuvante.
“Sempre tive uma forma de jogar, independente do clube onde atuei. O que mais chamava atenção do torcedor era minha dedicação, minha dificuldade de aceitar a derrota. Em alguns momentos foram funções diferentes que eu fiz. No Bahia eu fui um pouco mais protagonista em determinado momento, coisa que no Vitória eu nunca conseguir em função até da minha função dentro de campo. No Vitória sempre teve um Petkovic, Túlio Maravilha, Bebeto, Chiquinho, caras mais protagonistas do que eu. Eu era mais um carregador de piano. E, no Bahia, em determinados momento, eu me tornei esse cara protagonista. Em 2021, eu ganhei a bola de prata fazendo 9 gols no (Campeonato) Brasileiro, é uma merca interessante para um meio-campo. Nesse aspecto, acho que existe essa diferença”, explicou, em entrevista ao Arena BNews, na última quinta-feira (03).
Pelo Esquadrão de Aço, o ex-atleta atuou em três momentos distintos. O primeiro de 2001 a 2002, onde disputou 46 jogos e marcou 17 gols; o segundo, em 2003, onde entrou em campo 36 vezes e anotou 9 tentos; e, o último, quatro anos depois, quando vestiu o manto tricolor em seis oportunidades.
Já na Toca do Leão, Preto Casagrande, esteve em dois momentos. Inicialmente, entrou em campo 55 vezes – no período entre 1996 e 1999 -, quando marcou 9 gols. Posteriormente, voltou ao Rubro-negro Baiano, onde ficou dois anos seguidos a partir de 2006, quando conquistou uma média de um gol por partida, já que marcou três tentos em três jogos feitos.
“Se tiver que escolher um, eu não consigo, só acho essa diferença, no Bahia eu fui mais protagonista, e no Vitória eu fui mais um carregador de piano, mas que consegui títulos, é o que fica marcado na memória do torcedor”.
Revelado pelo Vasco em 1994, Preto Casagrande somou quatro títulos da Copa do Nordeste (dois pelo Vitória e dois pelo Bahia), além de três conquistas de campeão baiano (dois pelo Vitória e um pelo Bahia).
No currículo, ex-atleta de futebol profissional atuou em clubes brasileiros como Atlético Paranaense, Santos, Fluminense e Fortaleza. Pelo Tricolor das Laranjeiras, ele faturou um Campeonato Carioca, e atuando no Peixe, um título de campeão brasileiro.
Fora do país, o ex-meio-campista disputou duas temporadas pelo Vitória SC, onde somou 12 jogos e um gol feito.
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