Após fugir da guerra na Ucrânia, Edson desembarca no Brasil nesta quarta

ele teve ajuda de uma rede de brasileiros que moram na Europa se mobilizaram para resgatá-los

Foto: Reprodução

Após a invasão russa à Ucrânia, várias pessoas já deixaram a estão deixando o país para fugir da guerra, entre elas, jogadores brasileiros que atuam por lá. Contratado pelo Rukh Lviv, em janeiro deste ano, após defender o Esporte Clube Bahia, o volante Edson conseguiu deixar a Ucrânia rumo a Budapeste, na Hungria, e tem chegada prevista no Brasil nesta quarta-feira (2).

 

“Amanhã estou indo para o Brasil. Estou bem, o pessoal que está comigo está bem”, revelou o jogador, em entrevista ao Bahia Notícias. Edson deve desembarcar em Natal (RN).

Inicialmente, o jogador de 23 anos, o companheiro de clube, Talles Brener e a namorada, deixaram a cidade de Lviv rumo à Polônia. Porém, eles foram barrados na fila de imigração e tiveram que mudar a rota para a Hungria. Eles tiveram ajuda de uma rede de brasileiros que moram na Europa e vão seguir viajem para Budapeste, capital da Hungria.

Natural de Natal (RN), Edson Fernando da Silva Gomes  deu os primeiros passos no futebol defendendo o Alecrim-RN. Chegou a ter uma passagem rápida pelo time sub-20 do Vitória na temporada 2017, mas não permaneceu e acertou com o Votuporanguense. Em 2019, ele disputou 12 partidas no Campeonato Potiguar pelo Globo e chegou ao Bahia para integrar o elenco sub-23. Com o técnico Dado Cavalcanti, ele deixou a lateral-direita e passou a jogar como volante.

Em 2019, disputou 11 jogos pelo Bahia no Campeonato Brasileiro de Aspirantes. Em 2020, atuou em 10 partidas no Baianão, fazendo parte do elenco campeão baiano diante do Atlético. Foi promovido ao elenco principal e entrou em campo 14 vezes, 12 pela Série A e 2 pela Sul-Americana. Em 2021, seguiu integrando o grupo principal e fez 21 jogos, 5 pelo Nordestão, 3 pela Copa do Brasil e 13 pelo Brasileirão. Deixou o Bahia em janeiro de 2022 para atuar no Rukh Lviv, da Ucrânia. O clube baiano não lucrou nada com a transferência, mas manteve 30% dos direitos econômicos do atleta.

Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: [email protected]

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