A temporada 2022 já começou dentro de campo para o Vitória assim como fora das quatro linhas. Com um novo uniforme utilizado nas quatros partidas oficiais até então, o Leão da Barra vai promover a utilização de outra vestimenta a partir de abril deste ano. Segundo o diretor de marketing do Rubro-Negro Baiano, Adilson Baptista, o enxoval será comercializado nas lojas oficiais, visto que envolve o acordo feito com a Volt, nova fornecedora de materiais esportivos do clube.
“Essa mudança está sendo feita com tranquilidade, transparência. A loja (Nêgo) continua no Shopping Salvador, a loja no Barradão. Isso será transferido para a administração da nova empresa. Em meados de abril, vamos lançar o novo enxoval. Já estamos finalizando, faltam alguns detalhes. Já vi as camisas. Elas estão muito bonitas e todo mundo vai gostar”, revelou Baptista, em entrevista ao programa BN Na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3.
Outro ponto abordado pelo gestor envolveu as transmissões dos jogos, pelo canal oficial da agremiação, a TV Vitória. De acordo com ele, a dinâmica para colocar o audiovisual em ação condiz com a realidade das expectativas da torcida e dos patrocinadores.
“Concordo que o Vitória está na Série C, mas a torcida ainda é de Série A. Na hora que o patrocinador nos procura, está procurando a torcida, a força do clube. Perdemos a televisão, porque são campeonatos não transmitidos. Fábio me pediu com muita urgência para montar o mais rápido possível a TV Vitória e fazer nossas transmissões, trazer a torcida. Nós hoje já transmitimos os jogos pela internet, e vamos fazer isso durante toda a temporada”, analisou.
Questionado sobre a nova etapa de alguns clubes brasileiros, a exemplo do Cruzeiro e do Botafogo, Adilson Baptista descartou a mudança no Vitória no início da atual temporada.
“Para se tornar uma SAF é um trabalho grande, não é fácil. Existe uma estruturação que tem que ser feita anteriormente. Mas se você me perguntar uma opinião própria minha eu acho muito interessante. Acho que é o caminho do futebol. A Europa trabalha assim há muitos anos. É uma onda que vai chegar para ficar. O clube que não pensar dessa forma pode ficar para trás, mas é algo para o futuro”, comentou.
- Pedro Henriques aponta preocupação com ausência de diretor de futebol no Bahia
- Mercado internacional movimenta R$ 5,4 bilhões em transferências em janeiro