Após o triunfo por 2 a 0 sobre o Sampaio Corrêa, o técnico Guto Ferreira voltou a falar sobre o atentado ao ônibus do Esporte Clube Bahia. O goleiro Danilo Fernandes, o lateral-esquerdo Matheus Bahia e o atacante Marcelo Cirino acabaram feridos e não foram para a partida. O arqueiro chegou a ser levado para um hospital para ficar em observação. O treinador relatou o momento de terror e frisou que o episódio poderia ter encerrado a carreira de Danilo.
“A gente se imaginou na Europa. Foi um clarão violento, três estouros que iam para dentro do ônibus. O primeiro estourou no carro ao lado do ônibus, de uma terceira pessoa prejudicada. A gente nem sabe como ela está. Foi um verdadeiro terrorismo. Se a segunda ou a terceira cai dentro do ônibus, teria sido uma verdadeira tragédia. Talvez isso tivesse encerrado a carreira do Danilo”, disse.
Guto Ferreira também fez cobranças sobre o ocorrido para “os organizadores do espetáculo”. “A gente sai de casa para exercer o trabalho, com respeito ao clube. O que os jogadores fizeram foi justamente isso: ser profissional e mostrar pro torcedor o quanto eles respeitam. Se as coisas não estão acontecendo, é porque demanda tempo para conseguir. As coisas não acontecem da noite para o dia. Essa não foi a primeira, não foi no Brasil a primeira, mas foi uma coisa que poderia ter terminado em uma tragédia. Vamos esperar virar tragédia? Será que a responsabilidade é só do clube? E os organizadores do espetáculo? Onde fica a responsabilidade deles? Será que o contrato assinado é mais importante que uma vida?”, questionou.
O Bahia volta a jogar no próximo domingo (27) contra a Juazeirense, no Adauto Moraes, em Juazeiro, pelo Campeonato Baiano.
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