Na última quinta-feira, o Bahia perdeu por 3 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, porém, o jogo ficou manchado por um erro de arbitragem. No primeiro tempo, quando o jogo estava 0 a 0, o árbitro Vinicius Gonçalves marcou um pênalti a favor do time carioca e foi chamado pelo VAR para revisar o lance em que a bola toca no peito de Conti, mas manteve a decisão de campo. Por conta do erro, houve ameaça e atraso do Bahia para retorno para o segundo tempo. A CBF reconheceu que foi um “erro grande” a não marcação do pênalti.
Após a divulgação do áudio do VAR na revisão do pênalti, o presidente tricolor, Guilherme Bellintani, que já tinha apontado “má-fé” da arbitragem em prejudicar, voltou a afirmar em entrevista ao vivo ao Globo Esporte que não tem dúvida que o árbitro foi mal-intencionado.
“Eu não tenho nenhuma dúvida de que o árbitro foi mal-intencionado a prejudicar o Bahia neste jogo. O que eu estou discutindo, avaliando e investigando, com muita conversa que tenho tido, é qual é o motivo para isso. E se isso é isolado ou vem de forma sistêmica e organizada para prejudicar o clube em um momento como esse”, disse.
Bellintani também contestou o tratamento dado pelo árbitro Vinicius Gonçalves ao lateral-esquerdo Matheus Bahia em comparação ao meia Diego.
“Veja o absurdo do tratamento que ele dá a Matheus Bahia. Quando Matheus Bahia encosta nele, ele diz: “Sai de perto de mim!”. E, quando Diego Ribas, jogador do Flamengo, encosta nele, ele fala: “Desculpa, Diego. Deixa eu avaliar. Você me conhece, Diego”. Tipo assim, “você me conhece, você sabe que eu não vou anular um lance desse à toa, sem motivo muito relevante”. Depois, ele vai para o árbitro de vídeo determinado a dar pênalti.”
“Ele usa a expressão de que foi bloqueio. Não existe bloqueio de braço se a bola não pegou no braço diretamente. É um bloqueio de vento, na verdade! Ou a mão estava pendurada no peito do nosso zagueiro”, completou.
Bellintani e relembrou que Vinicius Gonçalves não estava escalado, inicialmente, para apitar Flamengo x Bahia. “Para esse jogo contra o Flamengo, um fato que agravou ainda mais. A gente teve a substituição. Na véspera do jogo, sem qualquer justificativa, do árbitro que estava escalado pela audiência pública três dias antes. Ou seja: foi escolhido um árbitro de Flamengo x Bahia. E, na véspera deste jogo, ele foi substituído por um outro árbitro, sem qualquer explicação pública sobre esse tema, ferindo, inclusive, o Estatuto do Torcedor, que determina transparência e audiência pública na escolha e também, certamente, na substituição de qualquer árbitro.
“É escalado um árbitro que já tinha apitado, na mesma rodada, o jogo Grêmio 1 x 0 Fluminense. Ele veio de um triunfo do Grêmio sobre o Fluminense. O Grêmio, que é um concorrente nosso, neste momento, na tabela. O Grêmio ganhou do Fluminense na rodada, apitado por esse árbitro. E ele é escalado para substituir o árbitro que estava inicialmente escalado para este jogo. Eu não me lembro de um árbitro ter sido escalado para apitar duas partidas na mesma rodada do Campeonato Brasileiro. Para mim, isso é um fato inédito. Tudo muito estranho”, avaliou.
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