Bahia reencontra algoz Ceará e inicia busca pelo tetra do Nordestão

Bahia reencontra algoz Ceará e inicia disputa pelo tetra da Copa do Nordeste

Em relação ao time que enfrentou o Fortaleza, Bahia não tem nenhum desfalque

A Copa do Nordeste de 2021 iniciou no dia 27 de fevereiro, com 16 equipes, 8 em cada grupo, disputando oito vagas para as quartas de final. No Grupo A, se classificaram Ceará, Bahia, CRB e Sampaio Corrêa, enquanto no Grupo B, garantiram vaga Fortaleza, Vitória, Altos e CSA. Nas quartas, não tivemos nenhuma surpresa, e todos os times tratados como favoritos garantiram o avanço para semifinal. Na semifinal, tivemos uma rodada dupla na Arena Castelão, entre baianos e cearenses, com a possibilidade de um clássico estadual na grande final após décadas, seja um Ba-Vi (que aconteceria pela 4ª vez na história do torneio) ou um inédito Clássico Rei. Porém, os deuses do futebol colocaram mais uma vez frente a frente Bahia e Ceará, que chegaram à final sem contestações e apresentando o melhor futebol da competição. Para o Bahia, é a grande chance de vingar as derrotas de 2015 e 2020 e derrubar o incômodo TABU de não vencer o rival desde 2018.

 

O atual campeão Ceará confirmou o seu favoritismo eliminando o Sampaio Corrêa nas quartas, vencendo por 3 a 0, e despachando o Vitória na semifinal vencendo por 2 a 0, ambos na Arena Castelão. Campeão em 2015 com Silas no comando e em 2020 com Guto Ferreira, o Vozão busca o tricampeonato invicto da Copa do Nordeste. Guto, que foi campeão em 2017 pelo Bahia, também tenta o seu terceiro título, para superar Arthurzinho e se tornar o primeiro e único treinador a levantar a taça do Nordestão três vezes, sendo duas seguidas pelo mesmo clube. Arthuzinho foi campeão em 1997 e 1998, por Vitória e América-RN, respectivamente.

Campeão em 2001 (com Evaristo de Macedo), 2002 (com Bobô) e 2017 (com Guto Ferreira), o Esporte Clube Bahia almeja o tetracampeonato da Copa do Nordeste para igualar ao arquirrival Vitória, maior campeão com quatro conquistas (1997, 1999, 2003 e 2010). O Bahia é o time que mais vezes chegou na final da Copa do Nordeste (9 ao todo considerando a edição atual), porém, nos últimos anos vem vacilando na hora H e frustrando o seu torcedor. Desde 2013, quando o torneio retornou sob a chancela da CBF, o Esquadrão foi finalista em cinco oportunidades. Em 2015, perdeu a taça para o Ceará. Em 2017, foi campeão em cima do Sport. Em 2018, vacilou diante do Sampaio Corrêa. Em 2020, perdeu novamente para o Ceará, sendo derrotado nos dois jogos das finais, assim como em 2015.

Em relação ao time que enfrentou o Fortaleza na semifinal, o Bahia não tem nenhum desfalque. O goleiro Douglas, que testou positivo para Covid-19, ainda cumpre o período de isolamento. Matheus Teixeira, herói da semifinal, será novamente titular. O zagueiro Lucas Fonseca retornou após se recuperar da Covid-19 e fica à disposição no banco. O lateral Nino Paraíba, o meia Rodriguinho e o atacante Gilberto, que não jogaram contra o Guabirá no meio da semana por cansaço muscular, retornam. Rossi, que não enfrentou o time boliviano pois cumpre suspensão, também está de volta. O goleiro Mateus Claus e o lateral João Pedro seguem em fase de transição. Já o meia-atacante Maycon Douglas, contratado recentemente e já regularizado, não poderá jogar a Copa do Nordeste porque já atuou pelo ABC. (veja provável escalação).

Já o Ceará tem apenas um desfalque. O lateral-direito Gabriel Dias, expulso na semifinal contra o Vitória, cumpre suspensão. O Ceará até tentou contar com o jogador no jogo deste sábado, entrando com um pedido de anulação da expulsão junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). No entanto, o presidente do órgão, Otávio Noronha, indeferiu o pedido liminar, alegando “não vislumbrar qualquer densidade jurídica no pedido do clube”. Para o lugar de Gabriel Dias, Guto tem apenas o inexperiente Buiú como opção para a posição. Marlon e Fernando Sobral também podem atuar improvisados na posição. (veja provável escalação).

Quem apita Bahia e Ceará é o árbitro Antônio Dib Moraes de Sousa, auxiliado por Rogério de Oliveira Braga e Márcio Iglésias Araújo Silva. O trio é filiado à Federação Piauiense de Futebol. O quarto árbitro será Diego da Silva Castro, enquanto Elicarlos Franco De Oliveira ficará como quinto árbitro. Na arbitragem de vídeo, o responsável será  Caio Max Augusto Vieira, do Rio Grande do Norte. Ele terá o auxílio de Tiago Nascimento dos Santos e Clovis Amaral da Silva, de Pernambucano. Já o observador de VAR será o pernambucano Emerson Luiz Sobral.

 

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Autor(a)

Fellipe Amaral

Administrador e colunista do site Futebol Bahiano. Contato: futebolbahiano2007@gmail.com



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