O retorno do futebol ainda é incerto e não tem uma data prevista, porém, o coordenador do protocolo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Jorge Pagura, explicou algumas medidas que serão adotadas quando os jogos retornarem. Em entrevista através de live no Instagram, Pagura, que é médico neurocirurgião, contou que algumas restrições precisam ser feitas no momento em que os jogadores forem celebrar em campo, uma forma de evitar o contato além do necessário entre os atletas, afirmando que ‘não vai ter abraço e dancinha’. Pagura ainda explicou que o uso de testes rápidos, que são mais simples, e testes do tipo RT-PCR, mais assertivos, nos jogadores estarão incluídos no protocolo.
“Quando liberarem as atividades não vai haver lugar mais seguro do que treino de futebol, jogo de futebol. As medidas que preparamos são altamente restritivas do ponto benéfico para a saúde de todos. O barulho do silêncio é a nova tônica que a gente vai ver no futebol. O abraço, a comemoração, “hoje tem gol do Gabigol”, dancinha… isso não vai existir”, comentou Pagura.
“Dentro desse plano, qualquer sintoma vamos tratar como doente e daí vai para o RT-PCR. Mas uma coisa é analisar para 80 jogos. Outro, fazer em 380 jogos, que é só da Série A. E mais de mil em outras séries. É inviável RT-PCR para todos”, esclareceu o médico.
O coordenador do protocolo da CBF disse que teve contato com mais de 100 médicos de diferentes associações do país para concluir as medidas que fazem parte do documento. Ainda não há datas concretas para flexibilização do retorno do futebol no Brasil. Sem liberação de órgãos federais e estaduais, a maior parte dos clubes no país ainda permanecem mantendo os jogadores em casa e treinando-os através de videochamadas.