Revelado pela base do Santos, tentando a sorte, bateu cabeça no Palmeiras, Vasco, Flamengo, o volante Flávio se revelou mesmo nos seus melhores momentos atuando no Esporte Clube Vitória onde chegou em 2014 para a disputa do Estadual Sub-18. Com boas atuações, foi conduzido para o Sub-20, vindo a estrear no time profissional em 2015 em uma partida contra o Galícia no Campeonato Baiano, recebendo sua primeira oportunidade com o técnico Ricardo Drubscky.
No primeiro ano como profissional no Leão, em 2015, até foi bem, entrando em campo 46 vezes e marcando um gol. Em 2016, começou a perder espaço e só jogou 17 partidas. No final das contas, não deslanchou, como era esperado. Em 2017, acabou sendo emprestado a Ferroviária, de São Paulo, onde disputou Campeonato Paulista. Retornou ao Vitória e logo após foi dispensado numa decisão da época do gestor de futebol Dejan Petković na sua breve passagem pelo Vitória seja como gestor ou treinador, ambos de fracasso.
Embarcou para Portugal onde atuou pelo BOA VISTA o Campeonato da Primeira Divisão da Liga Lusitana em 2018, aliás, não se tem registro de atuação dele na competição. No mesmo ano, retornou ao Brasil para vestir a camisa do Santo André, disputando o Campeonato Paulista, e de repente apareceu como reforço do Esporte Clube Bahia como passe de mágica.
Inicialmente, o jogador foi projetado para atuar Brasileiro de Aspirantes, mas como os demais contratados com essa suposta finalidade foi inserido no grupo de profissional, aliás, uma manobra perfeita da direção tricolor para trazer jogadores sem apelo ou pouco experimentados para o time principal, no entanto, com o rótulo do Sub-23, evitando assim, as tradicionais críticas da torcida já que se tratava de uma mera aposta de baixo custo dentro do programa chamado no tricolor de “Projeto de investimento em atletas de 18 a 23 anos”.
E a aposta deu certo, pelo menos com Flávio, jogador de apenas 22 anos que desempenhou um papel importante na campanha do Esporte Clube Bahia em 2018. Sua estreia aconteceu no dia 11 de abril, contra o Blooming-BOL, entrando no decorrer do jogo, porém, no dia 03 de maio jogou pela primeira vez como titular, no empate em 0 x 0 com o Botafogo-PB, na Copa do Nordeste. Desse dia adiante, virou quase um 12º jogador com o técnico Enderson Moreira, principalmente pela versatilidade, atuando as vezes até como lateral-direito.
No total, foram 27 jogos pelo Bahia (13 como titular e 14 saindo do banco), número até expressivo pela concorrência no setor que tinha seis jogadores para apenas dois ocupantes. Podemos afirmar que Flávio conquistou seu espaço, com atuações consistentes, inclusive nas decisões da Copa Sul-Americana em que foi titular, mostrou serviço e terminou a temporada revezando na posição com Nílton e Elton, já que o único titular absoluto do setor foi o volante Gregore.
O bom desempenho fez com que Flávio fosse recompensado com uma renovação de contrato até 2020, algo que é para se comemorar, afinal, trata-se de um atleta jovem, com 22 anos, que mostrou ter muita qualidade e pode evoluir muito ainda, podendo render lucro ao Bahia futuramente, além disso, em 2019 o Esquadrão disputará novamente cinco competições e isso requer um elenco com peças de reposição. Lembrando que ele pode ter a concorrência de Yuri (CSA) e Juninho (Ceará), que devem retornar dos seus empréstimos.
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