O novo presidente do Bahia Guilherme Bellintani em recente entrevista queixava-se que o Esporte Clube Bahia tem menos que 10 mil sócios adimplentes e na mesma ocasião lembrava da importância da associação para o crescimento do clube. De fato é um número minúsculo diante do tamanho da força da torcida tricolor, considerado uma das maiores do Brasil e despachadamente a maior do Nordeste.
Segundo Guilherme Bellintani apenas 10 mil dos 15.346 sócios do clube estão em dia e isso tem causado problemas para as contas do clube.
Com valores que vão de R$10 até R$220, o programa de sócios do tricolor ocupa a 20ª posição entre os programas similares dos clubes brasileiros, atrás de clubes como Santo André, Remo e Ponte Preta
Agora também inferior ao Ceará que assim como Remo é um clube de menor apelo e alcance. No último Domingo, o presidente Robinson de Castro do time cearense recém promovido para a primeira divisão após oito anos sofrendo na Série B divulgou no Twitter que o clube tem cerca de 12.500 associados adimplentes, número que garante tranqüilidade financeira ao clube
Ainda segundo o presidente a arrecadação atual do clube com os sócios gira em torno de R$ 440 mil por mês, valor que corresponde a aproximadamente 20% das receitas do clube e, sozinho, já cobre quase 33% da folha salarial do elenco, que atualmente é de cerca de R$ 1,3 milhão.
O acesso à Série A do Brasileiro foi o principal motivador para o aumento no número de adesões. Só em dezembro e início de janeiro, foram cerca de dois mil novos associados, tendo em vista que o clube encerrou novembro com 10.539 adimplentes.
De acordo com Robinson de Castro, a projeção do clube é de chegar aos 20 mil adimplentes até o início da Série A, principal competição para o time em 2018. A diretoria estima que esse incremento de mais oito mil adesões possa fazer a receita do sócio ser superior a R$ 700 mil por mês.